Democrático, tênis de mesa teve representantes de todas as regiões do Brasil nos Jogos Paralímpicos
Por CBTM
Quatro dos cinco territórios nacionais tiveram atletas que subiram ao pódio na Rio 2016
Da redação, no Rio de Janeiro - 26/09/2016
Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX
Foto: Francisco Medeiros/Ministério do Esporte
Foto: Alexandre Urch/CPB/MPIX
Foto: Francisco Medeiros/Ministério do Esporte
Durante a disputa dos Jogos Paralímpicos, o tênis de mesa pôde demonstrar um pouco do quão democrático é. Na Rio 2016, todas as cinco regiões do país estiveram representadas na delegação e com atletas brigando por medalha - quatro figuraram no pódio. A campeã da modalidade foi a região sul, que teve três medalhas, duas com Bruna Alexandre e uma com Danielle Rauen, ambas de Santa Catarina. O sudeste teve duas medalhas, com Israel Stroh e Jennyfer Parinos, atletas de São Paulo. Enquanto isso, o centro-oeste levou mais duas, com goiano Iranildo Espíndola e o brasiliense Aloisio Lima. O amazonense Guilherme Costa conquistou a medalha do norte.
Bruna Alexandre ficou com a terceira colocação na disputa individual da Classe 10 e na disputa de equipes Classes 6-10, esta ao lado de Danielle Rauen e Jennyfer Parinos. Israel Stroh terminou com a prata no individual Classe 7, enquanto Iranildo, Guilherme e Aloisio levaram o bronze por equipes Classes 1-2.
David Freitas, do Ceará, representou o nordeste e disputou a medalha de bronze por equipes Classe 3, ao lado de Welder
Knaf. Porém, a dupla acabou derrotada por Anurak Laowong e Yuttajak Glinbanchuen, da Tailândia, ficando na quarta colocação.
O desempenho, porém, não é surpresa. A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) realiza ações, tanto para atletas paralímpicos quanto para olímpicos, em todo o país. Desde centros de treinamentos a grandes campeonatos, passando por detecções de novos talentos, o esporte das raquetes e bolinha está inserido em diversos locais e culturas. Para se ter uma ideia, o Campeonato Brasileiro da modalidade tem duas etapas e uma é realizada no Centro-Oeste, Norte ou Nordeste, enquanto a outra no Sul ou Sudeste, fazendo com que seja alcançado por todos, sem distinção. Esse ano, por exemplo, Fortaleza e Paraná, respectivamente, foram os estados escolhidos.
"Acredito que as etapas dos campeonatos, não só no olímpico como no paralímpico, que acontecem em diversas partes, fazem com que as pessoas passem a conhecer o tênis de mesa. Eu mesma, conheci melhor a modalidade graças a uma dessas etapas. Acho muito importante que aconteçam esses campeonatos tanto aqui no Sul, quanto no Nordeste e em outras regiões do país. Na Paralimpíada, tivemos representantes de todas as regiões do país e foi muito legal essa junção de culturas", disse Danielle Rauen.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa investiu em diversas parcerias para que atletas de norte a sul tivessem acesso a centros de treinamentos de excelência. Além de sul e sudeste, que terão novas estruturas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, haverá um olhar especial para o norte e nordeste. Como locais que receberão tais centros, pode-se citar Amapá, Maceió, Sergipe e Recife. Além disso, diversas ações serão realizadas em tais regiões para que possam ter ainda mais representantes em Tóquio/2020.
Competições regionais de categorias de base também fomentam ainda mais o tênis de mesa. Os destaques das variadas localidades, assim como treinadores, participam do Diamantes do Futuro, um programa da CBTM que visa tornar universal métodos e técnicas de trabalho, fazendo com que a filosofia implementada na seleção seja espalhada para todos os cantos, criando profissionais e atletas ainda mais capacitados.
"A cultura do nosso país é de "traga bons frutos que a gente investe em vocês". O caminho é inverso, em minha opinião. Acho que tem de haver alguns investimentos para ter alguns frutos. A CBTM tem feito isso, tem buscado investir na base para cada vez mais ter bons resultados. E isso me orgulha muito. Devo a esse investimento ter conquistado uma das primeiras medalhas paralímpicas para o Amazonas. Me proporcionou tranquilidade, treino de qualidade, bons materiais, viagens... Espero que esse trabalho continue para que possamos descobrir mais promessas no tênis de mesa", afirmou Guilherme Costa.
E um dos legados da Rio 2016 será justamente visando que esse trabalho de norte a sul seja ainda mais completo. Os materiais cedidos à CBTM serão doados para diversos centros de treinamento em todo o Brasil, e, dessa forma, as crianças terão acesso a equipamentos de ponta, o que levará a uma melhora significativa nas atividades. Dessa forma, em médio e longo prazo os frutos poderão ser colhidos e os resultados positivos estarão a olhos vistos!
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
Siga a CBTM nas redes sociais:
FACEBOOK: www.facebook.com/cbtenisdemesa
TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm
INSTAGRAM: @cbtenisdemesa
iDigo | Assessoria de comunicação CBTM
imprensa@cbtm.org.br