Com a Copa do Mundo batendo à porta, Hugo Calderano afirma: 'É muito bom jogar um torneio tão importante'
Por CBTM
Brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, jovem garante não sentir pressão e ressalta mudança no patamar do tênis de mesa no país
Da redação, no Rio de Janeiro - 28/09/2016
Após a grande campanha nos Jogos Olímpicos Rio 2016, quando chegou às oitavas de final da disputa individual, Hugo Calderano terá uma nova oportunidade de ter sucesso com a camisa verde e amarela e mostrar o motivo de ser um dos grandes nomes do tênis de mesa na atualidade. Brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, ocupando a 31ª colocação, o jovem participará da Copa do Mundo da modalidade, que começará neste sábado e contará ainda com atletas como o alemão Dimitrij Ovtcharov, o bielorrusso Vladimir Samsonov, o português Tiago Apolonia, entre outros.
"É muito bom jogar um torneio tão importante, com grandes jogadores e eu vou dar o meu melhor para fazer uma grande competição", disse, em entrevista ao site da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF).
Apesar da pouca idade - Hugo tem apenas 20 anos - e do destaque que vem ganhando a cada dia, o brasileiro, que será o único representante sul-americano no torneio, afirma não sentir nenhum tipo de tensão, mas lembra que esta é uma das partes inerentes ao esporte e que pode fazer os atletas melhorarem ainda mais.
"Eu não sinto qualquer pressão. Estou praticando bastante e estou confiante de que vou chegar onde eu quero. Se algum dia houver pressão sobre mim, eu vou aproveitá-la, porque isso é parte do esporte e pode nos ajudar a ficar ainda mais fortes"
Depois da Rio 2016, onde derrotou o cubano Andy Pereira, o sueco Par Gerell (32º, à época) e Tang Peng, de Hong Kong (16º, à época), Calderano saltou da 54ª posição no ranking para a 31ª, tornando-se o melhor latino-americano da história da modalidade. O brasileiro despediu-se dos Jogos Olímpicos após derrota para o japonês Jun Mizutani, que terminou com o bronze:
"Foi, definitivamente, um grande salto e que me deu muita motivação, especialmente por ter sido fruto da boa campanha nos Jogos Olímpicos".
Acompanhar de perto as boas atuações do jovem fez com que o interesse pelo tênis de mesa aumentasse no Brasil, o que emociona Calderano.
"Após as Olimpíadas, senti que muitos brasileiros ficaram interessados no tênis de mesa, começaram a seguir a minha carreira e até mesmo a praticar o esporte! Foi um bom momento para mostrar como nossa modalidade é interessante e emocionante", finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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