Por CBTM
Presidente da CBTM que ainda tenta na Justiça uma chance de concorrer ao pleito apontou as três abstenções, o voto nulo e algumas ausências como reflexo da insatisfação com a situação
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 4/10/2016
Alaor Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e, atualmente, principal opositor à diretoria do Comitê Olímpico do Brasil, compareceu na manhã desta terça-feira (4) ao pleito do COB - que decretou mais um mandato a Carlos Arthur Nuzman - e demonstrou todo o descontentamento com o momento pelo qual passa o esporte nacional. Em eleição com chapa única, Alaor Azevedo votou contra e fez questão de ressaltar que não foi apenas ele que não corroborou com o procedimento adotado pela entidade.
"Foram três abstenções e um voto nulo, além do meu contra. Isso mostra que há uma insatisfação e que havia o medo em se opor ao Nuzman antes. Em mais de 100 anos de história do COB, foi um dos presidentes eleitos com o menor número de votos (24)", disse ele, que completou:
"Eu vim porque tinha de votar, era importante eu estar aqui apesar de ser oposição, porque isso é democracia".
Alaor Azevedo ainda luta na Justiça para que o processo eleitoral seja revisado e ele possa inscrever chapa. O presidente da CBTM entrou com uma ação contestando o prazo previsto no estatuto do Comitê Olímpico do Brasil para que os interessados inscrevam a chapa - cerca de oito meses antes da votação. Uma liminar a favor de Alaor Azevedo chegou a ser deferida em primeira e segunda instância, porém, posteriormente, o desembargador voltou atrás e Alaor se viu impedido de concorrer.
O processo voltou ao juiz da primeira instância, que abriu prazo para apresentação de provas, que encerrou-se na última sexta-feira (30). Agora, tudo será analisado, e a eleição pode até mesmo ser anulada, havendo a necessidade de novo pleito.
Alaor, que já tem um plano estratégico e uma plataforma de melhorias para a entidade máxima do esporte brasileiro, criou um portal em que todas as suas ideias para o COB foram divulgados, cujo nome é Muda COB. Para acessar o site, clique aqui. Além disso, uma reunião com outras confederaçõs já foi marcada para discutir pontos importantes de todo o processo e será realizada na semana que vem.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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