Brasileiro de Verão: Em intercâmbio no Brasil, chileno joga competição pela primeira vez
Por CBTM
Jorge Herrera, de 15 anos, que ficará em solo verde e amarelo por seis meses, elogia o nível do tênis de mesa apresentado no país
Alexandre Araújo e José Augusto Assis, em Chapecó (SC) - 02/11/2016
Foto: Christian Martinez
Um sotaque diferente em meio ao Campeonato Brasileiro SAN-EI de Verão chamou a atenção. O sobrenome Herrera às costas também. Em intercâmbio no Brasil por seis meses, o jovem chileno Jorge Herrera participou da primeira competição nacional por aqui e explicou a escolha de realizar um período de treinamentos em solo verde e amarelo.
O atleta, que tem 15 anos, está treinando no Santa Cecília/Saldanha da Gama/LSTM e, além de disputar por equipes no Infantil - ao lado de Guilherme Teodoro, Richard Pinheiro e Victor Elvedosa -, estará presente também no Absoluto D.
"A qualidade aqui é muito boa e profissional. No Sul-Americano (em março deste ano, no Paraguai), falei com o Guilherme (Simões, técnico do Santos) que queria treinar aqui porque o nível é muito bom. No Brasil, tem muitos jogadores de nível altíssimo, sobretudo alguns jovens, que são muito fortes", disse o atleta, que não esconde o objetivo de estar em Tóquio/2020:
"O sonho de todo atleta é poder jogar os Jogos Olímpicos e acho que a experiência aqui pode me ajudar muito".
Para matar a saudade de casa, Herrera fala com os familiares todas as noites, pelo celular. Por outro lado, ressalta que foi muito bem acolhido no Brasil.
"Hoje, por exemplo, eu falei antes que estava muito nervoso e eles falaram para eu ficar tranquilo, disputar o jogo normalmente. Aqui os jogadores têm um nível muito bom e eles me receberam de forma bem legal", salientou.
Para o treinador Guilherme Simões, o período que Herrera ficará aqui no país será muito proveitoso, visando a seleção chilena:
"Aqui no Brasil temos muitos clubes fortes e lá ele não tem isso. Ele treinava com a seleção, mas não tinha um trabalho individualizado. Estamos acostumados a esse tipo de trabalho (receber jogador de fora). Somos um clube que temos muitos atletas fortes e ele está se preparando para a seletiva que vai acontecer em janeiro, então, acho que vai ser muito bom para ele. O Brasil, hoje, é muito mais forte", afirmou, antes de completar:
"Recebemos várias propostas de pessoas querendo vir. Santos sempre recebeu atletas de todo o Brasil e até de outras localidades da América do Sul e isso é bom porque fortalece o grupo, pois todo mundo cresce junto", concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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