Com controle de raquetes em todas as competições, CBTM fica mais próximo de nível mundial
Por CBTM
Mudança está valendo desde Copa Brasil Sul-Sudeste II e visa melhorar ainda mais o nível dos torneios
Alexandre Araújo e José Augusto Assis, no Rio de Janeiro (RJ) - 09/11/2016
Foto: Christian Martinez
Visando cada vez mais atingir a excelência internacional, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) implementou mudanças nas competições nacionais. Agora, em todos os torneios, haverá um local equipado para um rigoroso controle de raquete, seguindo as regras da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). A intenção da alteração é fazer com que os campeonatos fiquem o mais próximo do nível mundial, fazendo com que os atletas fiquem melhor preparados.
O controle consiste em analisar se a borracha da raquete está dentro das limitações e se a espessura obedece o determinado. Além disso, há uma máquina que analisa os gases que saem da borracha e, desta maneira, é possível saber se foi usada alguma cola ou outro material que não seja permitido pelas regras. Vale lembrar que o lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha "sanduíche" com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.
"Acredito que estamos dando um passo à frente em relação à América do Sul e nos igualando à Europa e Ásia. Já fazíamos esse controle, mas não era em todas as competições. Desde a Copa Brasil Sul-Sudeste II, em Toledo, que estamos realizando em todos os campeonatos e, aqui em Chapecó, já observamos uma melhora nas raquetes usadas", disse Flávia Vilanova, árbitra responsável pelo controle de raquetes, antes de completar:
"Já reparamos em uma mudança geral de Toledo para cá. Aqui em Chapecó, apenas uma raquete não estava compatível. Isso é um processo que faz parte de um todo e faz com que a modalidade, no geral, evolua".
E os atletas que são pegos com material fora do padrão podem, inclusive, perder um resultado positivo, ficando fora da competição.
"Quando uma raquete é pega fora dos padrões antes do jogo, o atleta é comunicado e há um trâmite para que seja feita uma troca. Se for pega depois, caso ele tenha ganho, a vitória é, automaticamente, contada para o adversário".
Tida como referência em arbitragem, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, desta forma, dá mais um passo para se igualar aos grandes circuitos mundiais, mostrando mais força não só nas partidas, mas também na organização de grandes eventos.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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