Paralimpíadas Escolares: com 'DNA esportivo', Lethicia Lacerda sonha em defender o Brasil em Tóquio
Por CBTM
Menina, que tem displasia óssea de crescimento, é filha do mesatenista Lincoln Lacerda e de Jane Karla Rodrigues, hoje no tiro com arco
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/11/2016
Um dos destaques do tênis de mesa nas Paralimpíadas Escolares, Lethicia Lacerda tem uma ligação com o esporte que vem de berço. Filha dos mesatenistas paralímpicos Lincoln Lacerda (ouro e prata no Parapanamericano de Tênis de Mesa de 2013, na Costa Rica, na classe 06) e Jane Karla Rodrigues (multimedalhista e representante do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012 na classe 08 – hoje no tiro com arco), a menina foi diagnosticada, há cerca de três meses, com uma condição chamada displasia óssea de crescimento, que afeta as articulações dos quadris e joelhos, e é genética por ser o mesmo problema que acomete o pai da jovem.
Classificada funcionalmente como classe 07, a competição, que aconteceu em São Paulo, foi a primeira competição dela no tênis de mesa paralímpico. Ela já havia atuado anteriormente em competições olímpicas no circuito nacional, mas garante não sentir saudades:
“Gostei mais de competir no paralímpico. Aqui tem mais atenção. Ganhei uniforme, ganhei até pin! O olímpico só seria melhor, porque aí não teria o problema na perna”, disse a jovem, sem perder o bom humor.
Apesar de ser técnico e atleta de tênis de mesa, Lincoln não via uma boa ideia em a filha seguir no esporte, mas Lethicia foi atrás do sonho e já faz planos para o futuro.
“Ele queria que eu focasse nos estudos. Ele sabe como a vida de atleta é sacrificante. Nas Paralimpíadas Escolares, eu queria era mesmo participar. Estou treinando há dois meses, então o que visse, estaria ótimo. Já para o futuro, quem sabe não consiga ir para [os Jogos Paralímpicos de] Tóquio com minha mãe, mas ela no tiro com arco", ressalta, respondendo, ao risos, se o pai iria também:
“Claro, iria como meu técnico. É a obrigação deles irem”.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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