Após ano vitorioso, CBTM define planejamento para próximos dois ciclos olímpicos com seis pilares de organização
Por CBTM
Estudo tem um olhar atento à governança e gestão e análise de diversos cenários orçamentários
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 02/12/2016
Foto: ITTF
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"Planejamento" foi uma das palavras mais utilizadas por Alaor Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, ao explicar os bons e históricos resultados alcançados pela modalidade em 2016. E para que o esporte continue o crescimento a passos largos, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) preparou um minucioso planejamento visando não só o período de 2017 a 2020, quando se terá um olhar para Tóquio, mas como também de 2021 a 2024.
Tal estudo, que prevê ações em diversas áreas, tem seis pilares muito bem divididos, mas com ligações entre eles, buscando o desenvolvimento do tênis de mesa no Brasil. Além disso, procura uma sustentabilidade econômica da CBTM nos próximos ciclos olímpicos, tendo uma grande atenção à governança.
"O planejamento foi finalizado com uma perspectiva de desenvolvimento para os próximos dois ciclos olímpicos. A ideia é que o plano seja capaz de indicar caminhos para a sustentabilidade econômica da CBTM nos próximos anos. O Plano Estratégico foi estruturado dentro de seis pilares principais, a saber: elite internacional e talentos internacionais, elite nacional, praticantes de lazer, Universidade do Tênis de Mesa, comunicação, marketing e negócios e governança e gestão", disse Geraldo Campestrini, da Camper 81, empresa especializada em plano estratégico e que auxiliou no planejamento da CBTM.
"Elite internacional e talentos internacionais" são as atividades e ações ligadas aos atletas de alto rendimento olímpico e paraolímpico, pertencentes à Seleção Permanente e/ou ao Programa Diamantes do Futuro, enquanto "Elite nacional" forma as atividades e ações voltadas aos atletas federados e que disputam as competições nacionais organizadas pela CBTM e respectivas federações estaduais. "Praticantes de Lazer" procura trabalhar uma plataforma de comunicação, relacionamento e engajamento dos praticantes de tênis de mesa perante a CBTM e "Universidade do Tênis de Mesa" reúne todas as ações relacionadas com a formação de treinadores, árbitros, gestores, federações e clubes ligados ao tênis de mesa. "Comunicação, Marketing e Negócios" aborda as relações da CBTM com as plataformas de comunicação e "Governança e Gestão" estabelece e valida os avanços da CBTM em relação aos processos, aos indicadores de desempenho e à governança da entidade.
Com a crise financeira pela qual o Brasil passa, ainda é incerto o que vai acontecer em relação aos investimentos no esporte, que podem sofrer uma grande diminuição. Porém, o plano desenhado pela CBTM visa uma adequação dos projetos em relação a diversos cenários orçamentários, obedecendo a necessidade e urgência de cada um.
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"No planejamento, ficaram definidos os projetos prioritários ante os cenários de captação de recursos. Portanto, as principais atividades da CBTM podem sofrer pequenos ajustes para se adequar a uma eventual redução orçamentária. Assim, o plano foi desenhado com base em cinco cenários financeiros possíveis, partindo de uma perspectiva realista até a otimista, que pode ser alcançada dentro de 3 ou 4 anos, conforme a boa execução do que foi planejado. Os projetos estruturantes foram escalonados por etapas, de acordo com definição de importância e urgência e, portanto, serão executados conforme o ingresso de novos recursos", disse Geraldo, que falou ainda sobre o fato de o ano de 2017 ser o começo do ciclo olímpico:
"O que mais prejudica um planejamento com o olhar de longo prazo, como é o caso deste que foi feito para a CBTM, são estas incertezas em relação aos aspectos financeiros no curto prazo. Como o desenvolvimento de um plano exige tempo para a sua plena maturação, a definição de alguns projetos-chave tende a desencadear a viabilidade de outros, o que permitirá a busca de sustentabilidade econômica no futuro, minimizando a dependência dos recursos públicos".
A temporada 2017 começa com a missão de melhorar a de 2016, que foi bastante positiva para o tênis de mesa brasileiro.
"Certamente os resultados esportivos colaboram com a aplicação do planejamento estratégico. Na realidade, estes resultados ilustram o bom trabalho de gestão da modalidade desenvolvido pela CBTM nos últimos anos, o que culminou com a qualificação do treinamento e o intercâmbio internacional da equipe brasileira para torná-la competitiva em âmbito global. A continuidade dos resultados esportivos tende a facilitar a execução do planejamento estratégico, catalisando a sua aplicação", afirma.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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