Por CBTM
Ex-atleta, que foi o treinador da seleção feminina na Rio 2016, conta também que se emocionou com reconhecimento do público nos Jogos
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 26/12/2016
Foto: Christian Martinez
Ícone da história do tênis de mesa brasileiro, Hugo Hoyama também teve sensações inéditas em 2016. Um dos maiores medalhistas pan-americanos do Brasil (10 ouros) e com participação em seis Jogos Olímpicos, o ex-mesatenista esteve na Rio 2016, mas em uma função diferente. Pela primeira vez em uma Olímpica, Hoyama participou como treinador, comandando a seleção feminina, formada por Bruna Takahashi, Caroline Kumahara e Lin Gui.
Aos 47 anos, ele avaliou a experiência como sensacional e ressaltou a interação dos atletas e comissão ténica com a torcida brasileira, que lotou o Riocentro para acompanhar as partidas.
"Foi sensacional atuar como técnico nestes Jogos! Senti uma vibração muito grande e a ajuda da torcida foi muito importante. Nunca tinha visto esse tipo de coisa em uma competição. E eu também fiquei emocionado do pessoal me aplaudir. É muito legal esse reconhecimento. Claro que é um reconhecimento do que fiz como aleta, mas é muito gratificante", disse ele, lembrando que ultrapassou até por um problema de saúde para estar 100% na Cidade Maravilhosa:
"Antes das Olimpíadas, tive de passar por uma cirurgia por conta de uma diverticulite. Segurei até o pré-olímpico e, depois, operei para chegar bem à Rio 2016. Deu tudo certo e as meninas conseguiram ter bons resultados".
E Hugo Hoyama pensa longe. O treinador já avisou que quer repetir a dose em Tóquio/2020 e já demonstra ter planos para este novo ciclo olímpico que se inicia em 2017:
"Como técnico, minha missão é ajudar para que elas alcancem os resultados. E tenho planos de manter isso até Tóquio/2020. Em 2017, tem o Mundial na Alemanha e, em 2019, tem os Jogos Pan-Americanos, em Lima, Peru. Lá, queremos dar um passo à frente".
Ao falar sobre o novo expoente do tênis de mesa, Hugo Calderano, Hoyama não poupou elogios.
"O Calderano está colhendo os frutos de todo um trabalho dele e de uma comissão. Ele é uma garoto que gosta muito, esforçado e inteligente. Espero que ele consiga atingir ainda mais objetivos na carreira", concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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