Aos 48 anos, Iranildo Espíndola celebra boa fase e nem pensa em parar: 'Empolgadíssimo'
Por CBTM
Medalhista de bronze na disputa por equipes Classes 1-2, atleta garante que está no auge da carreira e ressalta que deixa legado
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 27/01/2017
Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB
Poderia um atleta, aos 48 anos, ainda estar animado com o esporte e querendo trilhar novos rumos? Se depender de Iranildo Espíndola, a resposta para este tipo de pergunta é, sem sombra de dúvidas, positiva. Aposentadoria é uma palavra que não parece estar no dicionário de um dos atletas mais experientes do tênis de mesa paralímpico. Pelo contrário, ele se mostra cada vez mais entusiasmado e assegura estar atravessando o auge na carreira.
Para Iranildo, um dos segredos para a longevidade na modalidade é a força de vontade. E, se depender dele, será presença garantida em mais alguns ciclos olímpicos que virão pela frente. O que começa agora visa Tóquio/2020 e ele quer carimbar o passaporte para chegar ao outro lado do mundo.
"Estou empolgadíssimo, estou na minha melhor fase da carreira. Estou no meu auge em todas as partes: físico, técnico, psicológico e de infraestrutura. Por isso, me digo pronto para esse novo ciclo e me sinto como se eu tivesse começando agora no esporte. Acredito que o sucesso da minha carreira é devido à minha determinação e vontade de treinar e competir, mesmo com anos de esporte", disse.
Os anos dedicados ao tênis de mesa fizeram com que Iranildo ganhasse ainda mais o respeito de todos os companheiros, que ouvem suas dicas e conselhos de maneira atenta. Não à toa, é chamado, carinhosamente, de "pai por alguns, e ressalta ter deixado uma "herança".
"Eu tenho 48 anos e, apesar de já estar chegando no que eu acho ser o limite de uma idade um atleta, quero ir mais longe. Mas o legal é que já vai ficar o legado para os mais jovens e para os que estão começando agora. Eu me orgulho de ver alguns atletas mais jovens, que começaram comigo, e que já estão chegando a um nível técnico elevado, como o Aloísio (Lima) e o Guilherme (Costa), para citar alguns", afirmou.
Conquistas não faltam a Iranildo, que começou a carreira no tênis de mesa em 1999. Porém, o ano de 2016 ficará marcado para sempre na memória. Afinal, subir no pódio nos Jogos Paralímpicos é o sonho de qualquer atleta e, ao lado de Guilherme Costa e Aloisio Lima, ele conseguiu isso na Rio 2016, ao levar o bronze por equipes na Classe 1-2:
"Cada ano da minha vida como atleta tem um sabor especial, mas, com certeza, o de 2016 foi a mais especial. Essa medalha de bronze veio para coroar uma carreira vitoriosa e um trabalho de quase 20 anos realizado. Serviu para fechar o ano com chave de ouro, pois esse bronze tem sabor de ouro", garantiu ele, que completou:
"Eu amo defender o meu país e sou apaixonado pelo país. Então, ter conquistado essa medalha foi extraordinário.
O atleta, que pertence à Classe 2, aproveitou para fazer elogios à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), que assumiu a modalidade paralímpica em 2008, e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pela estrutura oferecida no decorrer da preparação para a Rio 2016:
"Esse ciclo que envolveu a nossa preparação para a Rio 2016 veio para mostrar para as pessoas como o trabalho com os paralímpicos deve ser feito. Foi oferecido para a gente um centro de treinamento de excelência com profissionais em diversas áreas necessárias para a nossa preparação. Tivemos tudo isso ao nosso dispor e tudo isso refletiu nos Jogos Paralímpicos, pois quando o treinamento é adequado, os resultados vêm".
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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iDigo | Assessoria de comunicação CBTM