Coordenadora de arbitragem ressalta evolução e afirma: 'Este ano, temos muito mais trabalho'
Por CBTM
Maricleia Gomes salienta aumento no número de ações para esta temporada, depois de grande 2016
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 31/01/2017
Foto: Christian Martinez/CBTM
Após uma ótima temporada para o tênis de mesa, há o desafio de se manter e aperfeiçoar o trabalho realizado, buscando uma excelência ainda maior para a modalidade. E isso em todos os âmbitos, inclusive para a arbitragem, que teve um grande crescimento em 2016, com projetos e ações que alçaram o Brasil para um patamar ainda mais próximo das grandes competições internacionais.
Maricleia Gomes, coordenadora de arbitragem, ressaltou que projetos grandiosos serão colocados em prática neste ano.
"Este ano, temos muito mais trabalho, colocamos em nosso projeto de desenvolvimento a formação de árbitros Blue Badge (máxima hierarquia dentre os árbitros internacionais). Vamos fazer, no primeiro semestre, uma escolha dos que poderiam ter esse título e, junto com a CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa), tentar investir neles em competições internacionais, para que possam fazer o curso de Blue Badge e conseguir passar. Além de continuarmos com a capacitação de novos árbitros em nossas competições", disse.
Além disso, Maricleia prevê uma penetração maior também nos estados e envolver mais profissionais da área nas competições, lembrando ainda Leonor Demario e Maria Ferreira Musa - que foram representantes da arbitragem brasileira em quatro Jogos Olímpicos/Paralímpicos, incluindo a Rio 2016.
"Vamos seguir com as dinâmicas que fizemos em 2016, mas com algumas modificações. Estamos planejando um trabalho para envolver mais os árbitros nas competições, além de realizar mais cursos de árbitros nos estados, para captarmos mais talentos. O trabalho não pode parar, é de longo prazo. Temos hoje, atuantes no Brasil, 150 árbitros de todo o país. Pretendemos formar, junto às federações, mais 50 novos. Com os mais experientes, vamos lapidando, para chegar no nível da Leonor e da Musa", salientou.
A evolução demonstrada se deve também a todo um trabalho realizado, nos bastidores, pela coordenadoria de arbitragem, que realizou diversas ações junto ao juízes, com palestras, cursos e muito mais:
"O ano do tênis de mesa foi marcante e a arbitragem brasileira faz parte dele também. Tivemos um grande desenvolvimento com nossos árbitros: além de formarmos 14 internacionais, trabalhamos em todas as competições com palestras, cursos e seminários voltados para o desenvolvimento e maior desenvoltura com os árbitros. Colocamos em nossas competições todos os procedimentos que uma competição olímpica requer. Isso, além de dar mais segurança aos árbitros em sua atuações, fez com que nossas competições tivessem um desenvolvimento melhor e mais eficaz".
Além disso, Maricleia Gomes ressalta o fato de todo o aprendizado que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos trouxe para o tênis de mesa brasileiro, salientando que haverá um legado.
"Ano passado foi ímpar, pois tivemos dois campeonatos em nosso país que são os maiores do mundo. E os árbitros que trabalharam para fazer parte dela se destacaram tal qual o Calderano, cada um em seu lugar. O aprendizado com essas duas competições não tem fim. São competições de excelência e onde vimos que os árbitros brasileiros nao deixa a desejar em nenhuma atuação", finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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iDigo | Assessoria de comunicação CBTM