Em ano de ajustes, programa Diamantes do Futuro visa evolução em competições na Europa
Por CBTM
Jorge Fanck ressalta que o quão importante será essa experiência para os jovens atletas
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 16/2/2017
Apesar da redução de recursos na maioria dos esportes do Brasil, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) realizou um planejamento visando o crescimento do seu maior programa de detecção de talentos, o Diamantes do Futuro. Jorge Fanck, coordenador do programa, conta que novas estratégias serão usadas para manter a qualidade do projeto, além de abordar a possibilidade dos jovens disputarem algumas competições na Europa, que é polo da modalidade.
"Estamos tentando colocar no calendário a participação em um evento do circuito mundial infantil/juvenil. Queremos levar alguns atletas para ganharem mais experiência, algo que eles já têm em latino-americanos. A ideia é que alguns que se destaques tenham também essa vivência em eventos, principalmente na Europa, jogando contra os destaques de lá e da Ásia", disse Fanck, que completou:
"Seria uma evolução do projeto, em que as crianças realizam um treino de alto rendimento conosco e começam a ter o foco e o objetivo de ter resultados em competições internacionais. Lá, eles poderão colocar em prática tudo que vamos trabalhar".
O coordenador do projeto ainda fala sobre os ajustes que deverão ser feitos no calendário do Diamantes para 2017. Segundo Fanck, apesar de ter diminuído um treinamento em relação a 2016, as atividades crescerão qualitativamente, pois será possível observar cada atleta com mais atenção.
"A partir de 2017, nós tivemos alguns cortes, como grande parte dos esportes no Brasil. Será um ano de ajustes, mas já conseguimos organizar dois treinamentos, os de fevereiro em São Caetano do Sul e Guarulhos . Vai ser um em cada semestre, com duração de dez dias cada. Nesse período, faremos uma divisão em dois grupos - um fica cinco dias e o outro fica nos restantes. Com isso, vamos conseguir manter a maioria dos atletas. Diminuímos um treinamento em relação ao ano passado, mas essa foi a melhor alternativa. Vamos conseguir dar uma atenção melhor aos atletas e dar uma condição de treino a eles", afirmou.
A detecção nacional foi mantida e será disputada no mesmo mês que no ano passado, em julho, e, agora, terá a duração de cinco dias. Fanck conta que outras mudanças estão programadas para as prospecções, principalmente as feitas regionalmente.
"As detecções regionais não entraram no calendário, vamos trabalhar com conversas com presidentes e técnicos das regiões. A intenção é que façamos visitas nesses centros estaduais, onde vamos passar o treinamento e analisar o trabalho que está sendo feito. Lá, vamos pinçar alguns atletas com potencial. Fora isso, iremos prospectar jovens mesatenistas através de indicações e observações em torneios", concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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