Parapan de Jovens: Bronze na Rio 2016, Danielle Rauen conquista o ouro na Classe 9-10
Por CBTM
Delegação do tênis de mesa fechou disputas individuais com oito medalhas
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 22/03/2017
Foto: Alexandre Urch/CPB/MPIX
O Brasil fechou as disputas individuais no tênis de mesa com oito medalhas: três ouros, três pratas e dois bronzes - destas, seis conquistadas no segundo dia de competição. Uma das atletas a chegar ao lugar mais alto do pódio foi Danielle Rauen. Bronze por equipes da Classe 6-10 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, ela conquistou o ouro no Parapan de Jovens no individual Classe 9-10 ao bater a chilena Ailyn Paulina Espinoza Perez por 3 sets a 0, com parciais de 11/6; 11/5 e 11/5.
Na semifinal, ela havia despachado a mexicana Jeanelly Scarlett Gongora Magana por 3 sets a 0 (11/3; 11/2 e 11/4).
Ao deixar a mesa após a conquista, Danielle Rauen não escondeu a emoção de ter sido a campeã. Esta foi a primeira competição internacional que ela participou desde a Rio 2016, mas se mostrou focada com a disputa por equipes.
"Estou muito feliz em ter conquistado o ouro. Esse era o meu objetivo e, agora, vamos lá que tem mais", disse Dani, rapidamente, em entrevista às redes sociais do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Quem também conquistou o ouro foi Gustavo Alexandre Laskosky. Na semifinal do individual Classe 7, ele eliminou o canadense Gabriel Seguin ao triunfar por 3 a 0 (11/6; 11/4 e 11/7). No jogo decisivo, o brasileiro, em partida bastante equilibrada, bateu o Steven Roman Chinchilla, da Costa-Rica, por 3 a 2 (7/11; 12/10; 12/10; 10/12 e 11/5).
Guilherme Andrade Rocha foi mais um brasileiro a garantir lugar no pódio neste segundo dia de competição. Ele ficou com a prata no grupo único da Classe 5. Após ele e o argentino Elias Isaac Esteban Romero vencerem todas as respectivas partidas, acabaram decidindo quem ficaria com o primeiro lugar em duelo em que Guilherme acabou sendo derrotado por 3 sets a 0 (11/6; 11/7 e 11/7).
Frustrado pela perda do ouro, Guilherme lembrou que a vitória em São Paulo foi quase uma revanche para Elias Romero:
"Tive a oportunidade de vencer ele lá e fui campeão na Argentina. Aqui, ele fez a parte dele. Foi todos contra todos, eu e ele vencemos todos os jogos, então, seria uma final. Sinceramente, eu queria o ouro, mas ele também se dedicou bastante. Não posso tirar o mérito dele", disse ele, salientando que tem como espelho um atleta da seleção brasileira que esteve na Rio 2016:
"Na minha categoria, na Classe 5, o Claudiomiro (Segatto). Ele já foi para a Olimpíada, tem um nível bem mais alto que muitos. Ele serve como exemplo para mim".
Lucas dos Santos Carvalho ficou com a prata na Classe 10. Na semifinal, ele bateu Josue Damian Mora Regalado, de El Salvador, por 3 sets a 0 (11/6; 11/8 e 11/8). Na briga pelo lugar mais alto do pódio, porém, começou bem, mas acabou perdendo para o chileno Alvaro Hernan Vega Gutierrez por 3 a 0 (13/11; 11/6 e 11/4).
O Brasil teve ainda mais dois bronzes: de Marlison Henrique da Silva Afaia, na Classe 6, e Lucas Grilo, na Classe 8. Marlison, que precisava bater o chileno Ignacio Hernan Tores Orostica para ficar na segunda colocação no grupo único, perdeu por 3 sets a 0 (11/4; 12/10 e 11/2).
Já Lucas Grilo, que passou na segunda colocação do Grupo C, perdeu para o canadense Curtis Caron por 3 a 0 (14/12; 11/9; 12/10), dando adeus à possibilidade do ouro. Na disputa pelo terceiro lugar, porém, bateu o chileno Marcelo Ignacio Saavedra Zuniga por 3 sets a 1 (11/7; 11/9; 9/11 e 11/8), assegurando a medalha.
Os brasileiros ainda participarão da competição por equipes. A delegação verde e amarela conta com 17 atletas, mesmo número que tinha nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
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A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.