Parapan de Jovens: Líder da seleção paralímpica faz balanço positivo da campanha brasileira
Por CBTM
Victor Lee ressalta resultados positivos em um campeonato com um bom nível de competitividade
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 31/03/2017
Foto: Alexandre Urch/MPIX/CPB
O Brasil, a cada competição, vem mostrando a sua força no cenário internacional do tênis de mesa paralímpico. Nos Jogos Parapan-Americanos, o país terminou na liderança do quadro de medalhas da modalidade com 11 medalhas: cinco ouros, quatro pratas e dois bronzes. Para Victor Lee, coordenador de seleções paralímpicas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), o resultado da delegação verde e amarela foi positivo, principalmente, olhando para o nível de competitividade do torneio.
O dirigente lembrou o bom rendimento frente a equipes também muito bem preparadas e destacou alguns nomes da boa campanha brasileira na competição.
"Os nossos resultados foram muito bons, mesmo com os outros países, em relação a anos anteriores, vindo bem mais fortes para essa competição. Isso mostra como o tênis de mesa paralímpico nas Américas cresceu muito e está cada vez mais competitivo. Na nossa seleção, tiveram alguns atletas que se destacaram ao conquistarem dois ouros. Dani Rauen, Gustavo (Alexandre Laskosky) e Lethicia (Rodrigues Lacerda) jogaram tão bem que ficaram no lugar mais alto do pódio por duas vezes".
Victor ainda falou que dentre a seleção que participou do Parapan há a possibilidade de alguns nomes estarem na lista dos que vão para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Como exemplo, o coordenador lembrou de alguns mesatenistas que estiveram no Parapan de Jovens 2013, em Buenos Aires, na Argentina, e que depois defenderam o país na Rio 2016.
"Temos esperança de que alguns desses nomes que disputaram o Parapan estejam em Tóquio 2020. Em 2013, Paulo Salmin, Jennyfer Parinos, Bruna Alexandre, Thais Severo e a própria Dani jogaram a competição continental e, três anos depois, competiram na Rio 2016. Queremos que aconteça o mesmo com essa nova safra"
Ainda sobre a competição que foi realizada em São Paulo, Victor elogiou a estrutura da competição e salientou que os Jogos terem sido realizados no Centro de Treinamento Paralímpico foi um dos pontos positivos.
"Tenho de elogiar a estrutura do torneio que foi muito boa. O CT Paralímpico é muito bem estruturado e preparado e a competição ter sido lá foi algo bastante positivo. A outra parte legal foi que o tênis de mesa ficou junto com os outros esportes, pois na edição passada ficamos a modalidade foi disputada em lugar separado".
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.