Aberto do Brasil: Brasileiro e argentino se reencontram depois de rivalidade antiga
Por CBTM
Gonzalo, que hoje atua no marketing da ITTF, já enfrentou Manhani no Sul-Americano de 2005
Alexandre Araújo e José Augusto Assis, de São Paulo (SP) - 7/5/2017
Além de partidas emocionantes, o Aberto do Brasil - etapa Challenge da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), proporcionou reencontros. Um deles foi entre o brasileiro Humberto Manhani e o argentino Gonzalo Barak. Adversários no Sul-Americano de 2005, eles se viram novamente sem a mesma rivalidade de outrora. Enquanto Manhani era um dos atletas ativos na competição, Gonzalo esteve no Brasil por conta de seu trabalho junto à ITTF - ele atua na área de marketing da instituição.
"Joguei com ele há muitos anos. Fiquei super contente dele estar envolvido com a ITTF. O legal do tênis de mesa é isso, você conhece inúmeras pessoas, de diversos lugares, e quando reencontra, sempre tem uma amizade. É sempre uma troca de experiência muito bacana. O esporte proporciona isso. Mesmo que a pessoa seja adversária à mesa, fora há uma amizade", disse Manhani.
Gonzalo, por sua vez, lembrou da atuação no Sul-Americano e também salientou o bom clima que existe entre todos os envolvidos no tênis de mesa.
"Nós temos a mesma idade, eu estava pela seleção argentina e pela brasileira. Eu joguei contra ele e ele me ganhou, como geralmente acontecia nos jogos de brasileiros e argentinos pelo Juniores (risos). É muito legal vê-lo novamente, depois desses anos. Eu penso que é uma das melhores coisas que tem no esporte. Jogadores, treinadores... São todos amigos. Há uma família no tênis de mesa. É algo muito bom para a modalidade e para todos que estão envolvidos nela".
O argentino admitiu ainda que ver Manhani jogar deu vontade de também estar competindo de novo.
"Claro! Amo jogar, apesar de, agora, estar um pouco afastado das mesas. Vê-lo atuando fez aquela vontade de estar competindo voltar. Eu gostaria de enfrentá-lo novamente, mas acho que ele me venceria (risos)".
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.