Sul-Americano Mirim/Pré-Mirim: Técnico elogia desempenho de brasileiros: 'Acima da média'
Por CBTM
Andrews Martins, que é o auxiliar-técnico do Diamantes do Futuro, gostou do nível apresentado pelos jovens no Paraguai
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 23/5/2017
Foto: Dilvulgação/CBTM
Os resultados conquistados pelo Brasil no Sul-Americano Mirim/Pré-Mirim foram bastante elogiados pelo técnico Andrew Martins, que acompanhou a delegação na competição. O treinador, que faz parte do Diamantes do Futuro, principal programa de detecção de talentos da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), ressaltou que todos os jovens conseguiram apresentar um bom nível durante o torneio.
O país terminou a participação no Sul-Americano com oito ouros, quatro pratas e três bronzes, terminando na primeira colocação geral do campeonato.
“O desempenho foi acima da média. Todos os nossos atletas jogaram bem, jogaram no nível deles, que é alto. Nós ganhamos nas categorias que éramos mais fortes, vencemos algumas em que o nível era mais equilibrado e, as que perdemos, foi somente por conta de detalhes”, disse ele, que completou:
“O nível do Sul-Americano é muito bom! Às vezes, as pessoas pensam que a competição é fácil para os brasileiros, mas a verdade é que passa longe disso. Somente os atletas mais preparados chegam lá para competir e não, somente, participar. É um campeonato difícil e um grande desafio para a gente”.
Andrews destacou ainda Leonardo Iizuka, que participou de um Sul-Americano pela primeira vez e voltou para casa com quatro ouros, no Pré-Mirim individual, por equipe – ao lado de Guilherme Marchiori -, dupla masculina (também com Guilherme Marchiori) e duplas mistas (com Beatriz Kanashiro).
“O destaque fica por conta do Leo Iizuka, porque esse era o primeiro Sul-Americano dele e jogou igualzinho ao que ele joga no clube e no Diamantes. Ele não travou em nenhum momento e simplesmente conquistou todos os ouros que disputou", lembrou.
O treinador elogiou também Giulia Takahashi, que conquistou ouro no individual e por equipes no Mirim, e apontou ainda a evolução de diversos outros atletas que compuseram a delegação brasileira na competição.
"A Giulia, mais uma vez, jogou muito acima; as novidades também, como a Mahayla (Sardá), (Guilherme) Marchiori e a (Beatriz) Kanashiro. O amadurecimento da Laura (Watanabe), do (Henrique) Noguti, Gustavo (Gerstamann) e Joon Shim... Então, com certeza, o saldo é maravilhoso e estou muito feliz com isso”, afirmou.
Esta foi a primeira viagem de Andrews no comando da seleção, porém, isso não foi um obstáculo, uma vez que já conhecia bem os jovens que estavam em Assunção, no Paraguai.
“Eu estava com um grupo em que onze atletas ou são ou já passaram pelo Diamantes ou Detecções Nacionais, então, eu já conhecia a maioria. Isso fez a diferença no dia a dia, na parte tática...tentei extrair o máximo de cada um e acho que, nesse contexto, ajudou demais", reforçou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.