Mundial 2017: Com cinco medalhas em torneios recentes, Brasil vai embalado para a Alemanha
Por CBTM
Brasileiros faturaram quatro ouros e uma prata nos Abertos do Brasil e do Chile
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 26/5/2017
Foto: Christian Martinez/ RGB Studios/CBTM
Com a conquista de grandes resultados em campeonatos recentes, a delegação brasileira chega embalada para a disputa do Campeonato Mundial Individual e de Duplas, que começa nesta segunda-feira (29). O Brasil faturou cinco medalhas - quatro de ouro e uma de prata - nos últimos Abertos - etapa Challenge do Circuito Mundial disputados (do Chile e do Brasil). Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto, Eric Jouti, Vitor Ishiy, Bruna Takahashi, Lin Gui e Caroline Kumahara, agora, desembarcam em Düsseldorf, na Alemanha, buscando a manutenção da boa fase verde e amarela.
Cabeça de chave número 21 no Mundial, Calderano foi responsável por duas dessas cinco medalhas conquistadas recentemente. O brasileiro foi campeão individual e de duplas (ao lado de Gustavo Tsuboi) no Aberto do Brasil, disputado no início do mês.
Além disso, Hugo vem realizando grandes feitos desde os Jogos Olímpicos Rio 2016. Na competição em casa, o atleta igualou a melhor marca de um brasileiro em Olimpíadas - que pertencia a Hugo Hoyama em Atlanta 1996 - ao alcançar as oitavas de final do megaevento. Depois disso, faturou a medalha de prata no torneio individual do Aberto da Áustria - etapa Major (segunda mais importante) e alcançou a 17ª colocação do ranking mundial de fevereiro deste ano. Hoje, ele é o 25º.
Ao lado de Tsuboi, Hugo forma a terceira melhor dupla do mundo e, no Mundial, a parceria é uma das cabeças de chave e candidatas ao título. Juntos, Calderano e Gustavo acumulam uma medalha de ouro (Aberto da Suécia, em 2016) e duas de prata (Aberto da Hungria, em 2017, e Aberto do Catar, em 2015).
As outras duas medalhas de ouro em Abertos recentes foram conquistadas por atletas da seleção feminina. Caroline Kumahara se tornou campeã do Aberto do Chile, que foi disputado no final de abril, depois de estar um tempo longe das competições internacionais.
O outro ouro foi alcançado por Bruna Takahashi no torneio sub-21 do Aberto do Brasil. Porém, a brasileira, de apenas 16 anos, não vai para o Mundial embalada somente por causa do título em casa. Ela - que foi a mais jovem de toda a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016 - se garantiu, na última semana, nos Jogos Olímpicos da Juventude do ano que vem, em Buenos Aires, na Argentina, em torneio qualificatório disputado na República Dominicana.
Bruna ainda faturou mais uma medalha no Aberto do Brasil. Atuando no torneio de duplas ao lado de Lin Gui, ela conquistou a prata. A parceria, que só haviam atuado juntas uma vez antes do campeonato em São Paulo (SP), alcançaram a final e demonstraram um grande entrosamento.
Vitor Ishiy vai para Düsseldorf embalado por outro motivo. O mesatenista, que chegou às quartas de final do Aberto do Chile, compete pela primeira vez em um Mundial Adulto e vai realizar um sonho que sempre teve.
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Enquanto isso, Eric Jouti e Cazuo Matsumoto vão formar dupla na competição. Os mesatenistas, que jogaram juntos no Aberto do Brasil, serão uma das parcerias cabeças de chave na competição e vão para o Mundial buscando surpreender.
A melhor participação brasileira em Mundiais foi no torneio de duplas. Thiago Monteiro/Cazuo Matsumoto, em 2015, e Dagoberto Midosi/ Ivan Severo, em 1954, alcançaram as quartas de final da competição. No individual, a melhor marca do Brasil é dividida entre Biriba (1959) e Cláudio Kano (1987) que chegaram nas oitavas de final.
O Campeonato Mundial Individual e Duplas vai ter início nesta segunda-feira e segue até dia 5. Esta é a sétima vez que o torneio é realizado na Alemanha e a primeira em Düsseldorf. O evento conta com a participação de mais de 700 atletas de 130 países.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.