Copa Brasil: Técnico da Sogipa inova e usa 'prancheta' para passar instruções durante os jogos
Por CBTM
Jorge Fanck, que é coordenador do Diamantes do Futuro, ressalta que crianças visualizam mais facilmente
Aleandre Araújo, em Maringá (PR) - 23/06/2017
Foto: Christian Martinez / RGB Studios / CBTM
Palmas, instruções, gestos e... Prancheta! O material, comumente utilizado em esportes como futebol – ficou famoso com o técnico Joel Santana -, basquete e vôlei, se tornou um dos artifícios utilizados por Jorge Fanck, treinador da Sogipa Porto Alegre – RS, na disputa da Copa Brasil Sul-Sudeste I, em Maringá (PR).
No torneio, sempre que teve oportunidade, o treinador mostrou aos atletas exatamente o que tinha em mente com riscos de caneta em um papel.
“A prancheta, na verdade, é desde a época de atleta. Os técnicos sempre enfatizavam que era importante anotarmos o que treinamos, dicas que recebemos. Desde quando comecei como técnico, sempre tenho um caderno ou uma agenda. Quando vamos para a competição, anoto características dos adversários dos meus atletas, como estão jogando e, especificamente no jogo, alguma orientação que tenha de dar”, disse.
Fanck, que é coordenador do Diamantes do Futuro, principal projeto de detecção de talentos da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), ressalta que a questão visual pode ser mais didática para as crianças, que corresponde também a boa parte da delegação do Sogipa na Copa Brasil.
“Para criança, às vezes, é mais difícil só falar. Desenhando a mesa e mostrando onde o adversário está colocando a bola, essas coisas, ela visualiza mais facilmente e consegue executar. A gente sente que, na mesa, a resposta é mais fácil”, aponta.
O treinador lembra ainda que o tênis de mesa tem um ponto muito peculiar durante os campeonatos.
“Em competição, eu gosto de anotar porque, às vezes, tenho atletas em muitas mesas ao mesmo tempo. Então, observo algo de longe, anoto e chego para dar a instrução já no ponto certo. Isso facilita”, garante.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.