Coordenadora de arbitragem do Rio exalta número de formados em curso: 'Foi um feito'
Por CBTM
Flávia Vilanova ressaltou importância das aulas para aumento no quadro das competições
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 04/07/2017
Foto: FTMERJ
A boa fase pela qual passa o tênis de mesa fluminense tem atraído não apenas novos atletas, como também interessados em atuar em outros âmbitos da modalidade. Dessa forma, a Federação de Tênis de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (FTMERJ) vem organizando cursos de arbitragem. E já demonstra números bastante positivos: 37 novos árbitros aptos a atuar.
Flávia Vilanova, árbitra da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e coordenadora de arbitragem do Rio, foi quem ministrou as aulas e celebra o sucesso da iniciativa, mostrando-se estar satisfeita de fazer parte do projeto.
"Na primeira turma, do dia 4/6, tivemos 37 alunos! Nunca havia visto uma turma tão grande. Adquirimos 25 novos árbitros. Depois do sucesso dessa primeira turma, marcamos outra para o dia 03/07. Tivemos 18 alunos e formamos mais 12. Então, no balanço geral, formamos, aqui no Rio, 37 novos árbitros estaduais e atualizamos sete árbitros (quatro nacionais e três Estaduais). Posso dizer que foi um feito a Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro e fico muito orgulhosa por ter sido parte disso", disse.
Segundo Flávia, tais cursos foram importantes devido a um crescimento recente do tênis de mesa no estado, o que gerou uma demanda por mais árbitros.
"A importância desses cursos para a arbitragem carioca é que nossos eventos estão sendo muito grandes, com 30 mesas de jogos, e estávamos ficando com déficit de árbitros. Precisávamos formar novos árbitros para questão do aumento do corpo da arbitragem", ressalta ela, que completa:
"Para o tênis de mesa nacional, essas turmas só tem a acrescentar. A renovação é sinônimo de perpetuamento do esporte, pelo menos no que nos cabe, que é a arbitragem. E, para isso, estou preparando-os para que eles representem bem a arbitragem carioca pelo Brasil a fora".
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 têm grande parte de culpa nesse aumento pelo interesse no tênis de mesa. E não apenas isso, despertou em muitos a vontade de acompanhar de perto grandes eventos esportivos.
"Creio que isso se deva, em parte, à Rio 2016, que criou em muitos a vontade de fazer parte de um evento tão bonito como uma Olimpíada. Fiz parte da Olimpíada e da Paralimpíada aqui no Rio e senti um interesse muito grande das pessoas em saber de tudo que vivi. Inclusive, os alunos adoravam saber das minhas experiências junto aos melhores atletas do mundo. Senti a vontade deles de terem as suas próprias experiências", garantiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.