Rio de Janeiro (RJ), 10 de março de 2018.
Por: Assessoria de Comunicação - CBTM
A cada jogo, um novo momento histórico para o tênis de mesa brasileiro. Hugo Calderano está na final do Aberto do Catar, torneio nível Platinum (Grand Slam) do Circuito Mundial. Na tarde deste sábado (10/3), o carioca bateu o chinês Lin Gaoyuan, número 4 do mundo, por 4 sets a 0, parciais de 11/9, 11/8, 11/4 e 11/6.
Seu adversário na final, que acontece neste domingo às 10h30 (de Brasília) é o chinês Fan Zhendong, número 2 do mundo, que bateu o compatriota Xu Xin por 4 a 1 na outra semifinal.
O brasileiro teve um sábado impecável. Horas antes, pelas quartas de final, venceu também por 4 a 0 o japonês Tomokazu Harimoto, número 12 do ranking.
É a primeira vez que Calderano alcança uma final individual de Grand Slam. O resultado colocará o brasileiro pela primeira vez no top-10 do ranking mundial.
“Estou realmente feliz, muito feliz por alcançar a final. Eu penso que as horas de treino e as dores te levam ao nivel mais alto. Agora eu tenho de manter o foco e não me acomodar” disse Hugo à ITTF TV, depois da partida.
O JOGO
Virou rotina ver Calderano atacando os rivais com ímpeto no início dos sets. Ele abriu o jogo com 5 a 0 sobre Gaoyuan, que até equilibrou o duelo e salvou quatro game points, mas não conseguiu evitar que o Brasil começasse em vantagem: 11 a 9.
Na segunda parcial, quem começou em vantagem foi Gaoyuan, que chegou a fazer 4 a 1, mas Calderano não deu descanso ao rival. Empatou a partida e conseguiu a virada quando estava 8 a 8. Foram três pontos espetaculares após boas trocas de bola para fechar o set em 11 a 8.
O terceiro set foi marcado por erros não forçados de Gaoyuan, visivelmente pressionado pelo placar e pela atuação soberba do brasileiro. O resultado foi uma parcial absolutamente folgada, fechada em 11 a 3.
O panorama não mudou na parcial derradeira, com Calderano sempre em vantagem no marcador. Um lindo golpe cruzado na diagonal selou a vitória histórica, com 11 a 6 no set e 4 a 0 no placar final.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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