Por CBTM
Atleta do Santos torce por uma popularização ainda maior do tênis de mesa e ressalta a evolução da modalidade no Brasil
FOTO: Lígia Silva ficou com o vice-campeonato no Absoluto A. Crédito: Christian Martinez/RGB Studios.
Concórdia (SC), 1º de abril de 2018.
Por Claudia Mendes e Juliana Cumplido
Aos 37 anos, a manauara Lígia Silva (ADC Estrela/Joola/Santos F.C./Fupes - SP) ainda demonstra um fôlego de garota. Neste domingo (1/4), ela ficou com o vice-campeonato na categoria Absoluto A da Copa Brasil Sul-Sudeste, depois de perder para Bruna Alexandre (Santa Maria/São Caetano/Xiom/Ateme/Cooper – SP), por 3 a 1 (11/7, 9/11, 7/11 e 4/11).
Ainda disputando títulos como o deste domingo, Lígia demonstra profunda gratidão pelo tênis de mesa. Dentre os principais momentos dela no esporte, destaca as três Olimpíadas (2000, 2004 e 2012), cinco Jogos Pan-Americanos, o Pré-Olímpico de 2012 e o Mundial do Japão 2014, quando o Brasil voltou a fazer parte da elite do tênis de mesa mundial. E, claro, tem xodó pela medalha de prata por equipes no Pan-Americano de Toronto, em 2015.
"Foi o tênis de mesa que me deu tudo o que eu tenho: meu apartamento, carro, pude ajudar minha mãe, fazer uma faculdade", diz a atleta, que se formou em Educação Física em 2004, lembrando uma lição deixada pela sua mãe: “Ela sempre falou que a gente nasce ou não com a gratidão. Posso morrer amanhã, pois tenho o carinho e o respeito das pessoas. Minhas derrotas foram as melhores possíveis. Foi aí que cresci".
Ao todo, foram 21 anos de Seleção Brasileira e já são 24 anos atuando por clubes. Aos 17 anos, ela foi para Santos e vive lá até hoje, onde leciona na Faculdade Santa Cecília e no Colégio do Carmo. Lígia também trabalha na Prefeitura de Santos.
A ex-atleta do Vasco e hoje atleta do Santos torce por uma popularização ainda maior do tênis de mesa. E vê um bom caminho de renovação no esporte brasileiro.
"Já pensou um ginásio inteiro torcendo por seus clubes? Seria fantástico! E essa experiência dos jovens com viagens e torneios é muito importante. Contribui para um esporte mais técnico. Antigamente era um evento a cada 3 meses. Em relação aos investimentos também melhorou muito. Investimento é tudo, pois o material de tênis de mesa é muito caro. Com patrocínios e apoio, os atletas têm uma vida útil mais longa", avalia.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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