Por CBTM
FOTO: Reunião da Assembleia Geral mudou o Estatuto da CBTM. Crédito: CBTM/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 06 de abril de 2018.
Por: Claudia Mendes e Marcio Menezes – Assessoria CBTM
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa aprovou mudanças importantes no seu Estatuto, em reunião da Assembleia Geral, realizada nesta sexta-feira (6/4), na sede da entidade, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Entre as mais importantes, está a ampliação da voz dos atletas nos processos decisórios, assim como dos clubes, técnicos e árbitros. O documento é um dos mais modernos e elaborados do esporte brasileiro e foi aprovado por unanimidade. As adaptações ao Estatuto já estão adequadas ao previsto na portaria 115 do Ministério do Esporte, aprovada na última quarta-feira.
O antigo Estatuto previa a participação de apenas um atleta da comissão de atletas do tênis de mesa. A partir de agora, serão nove os atletas com direito a voto na Confederação. Os clubes, os técnicos e os árbitros também passam a ter influência nas decisões. O Colégio Eleitoral da CBTM é composto agora por 22 federações ativas e regulares, 32 clubes (participantes do Absoluto A e B no Brasileiro de Clubes anterior), nove atletas, um representante dos técnicos e um representante dos árbitros.
A CBTM passa a ter agora um Conselho de Administração, composto pelo presidente da CBTM, Alaor Azevedo; pelo vice-presidente, Vilmar Schindler; pelo secretário geral da entidade, Pablo Ribeiro; uma representante dos atletas (Lígia Silva, que atuou em três Olimpíadas); um representante dos técnicos (Raphael Moreira); um representante dos árbitros (Mário Paz Barros); e, pelos dirigentes Edson Marroque (Federação Paranaense), Sandro Abrão (Federação Mato Grossense), Flávio Seixas (Federação Alagoana), Jadelson Ribeiro (Federação Piauiense), David Domingues (Federação Paraense) e Luiz Henrique Camanho (Federação Espírito-santense). Este conselho tem força esportiva, além de poderes para deliberar itens importantes na administração. Assim, há um processo de compartilhamento e descentralização de poderes na CBTM e adaptação de normas de governança.
Na reunião, foram prestadas contas da administração da CBTM na temporada 2017. Apesar da grave crise que o esporte brasileiro atravessou (a entidade teve diminuição de quase R$ 2 milhões em receitas em comparação a 2016), a Confederação manteve o padrão de excelência aos atletas em competições internacionais. O Brasil foi o país que mais evoluiu no tênis de mesa mundial, juntamente com França e Alemanha. Atualmente, a CBTM utiliza 100% do material de legado olímpico pelos estados.
“O mais importante é o tênis de mesa. Essa mudança aproxima os atletas da entidade, abrindo esse espaço para nos dar voz, pois são os atletas é que fazem o espetáculo. Eu, como atleta, nunca tive esse espaço. Só fui entrar na Confederação em 2006. E agora o Alaor (presidente) está proporcionando a aproximação da comunidade com a entidade”, disse Lígia Silva, presidente da Comissão de Atletas, que participou da reunião.
“Acho que hoje o tênis de mesa deu um grande passo rumo a uma melhor governança e uma maior transparência. Nós já estávamos classificados entre as três melhores confederações no Prêmio Sou do Esporte. Modernizamos o Estatuto, dando espaço para atletas, clubes, treinadores e árbitros, enfim, estamos caminhando rumo à distribuição do poder, que é o que se espera de uma entidade inovadora e moderna”, explicou o presidente Alaor Azevedo.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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