Por CBTM
Atleta está pronta para o seu segundo Mundial de Equipes na elite e pede cabeça erguida do time brasileiro contra as adversárias
Crédito da Foto: ITTF
Rio de Janeiro (RJ), 23 de abril de 2018.
Por: Assessoria de Imprensa - CBTM
Caroline Kumahara é um dos expoentes da jovem e talentosa geração que está levando o tênis de mesa brasileiro a um novo estágio. Ela é um dos destaques da Seleção Brasileira feminina que disputará o Mundial por Equipes, a partir do próximo dia 29, em Halmstad, na Suécia.
Quando Carol começou a dar as suas primeiras raquetadas, o Brasil sequer tinha disputado um Campeonato Mundial de Equipes na divisão principal. Agora, porém, o quadro é outro. É a segunda vez que a Seleção está entre as melhores do planeta e a atleta novamente integra o escrete nacional.
Participar dessa mudança de patamar é, além de motivo de orgulho, a realização de uma meta pessoal.
"Para mim significa muito, muito mesmo, ter participado de feitos históricos para o tênis de mesa feminino, tanto em equipes como individualmente. E o motivo principal desse significado ser tão grande é porque desde que eu comecei, um dos objetivos era diminuir/acabar com a desigualdade de gênero no esporte", explicou, destacando o desejo de transformação em seu meio de convívio.
Da primeira participação em Mundiais (Kuala Lumpur, na Malásia, em 2016) para a que se aproxima, dois anos se passaram. A serenidade parece ter sido o maior ganho para a jogadora.
"Muita coisa aconteceu na minha vida principalmente no último ano. Acho que vejo uma Carol menos “esquentada” agora em 2018 e isso pode ajudar na mesa (risos)".
No Grupo D, o do Brasil, as adversárias serão Alemanha, Hong Kong, Luxemburgo, Tailândia e Coreia do Sul, num desafio reconhecidamente árduo. Caroline enfatiza que o respeito pelas rivais existe, mas não deve ser um combustível para as outras equipes.
"Acho que temos que entrar de cabeça erguida em todos os jogos e mostrar que estamos lá para bater de frente com qualquer uma. Se você entra na mesa respeitando demais, já começa com um ponto negativo. Temos que acreditar. Talvez podemos deixar o favoritismo para elas no sentido de jogarmos soltas, mas nunca no sentido de achá-las superiores".
O ranking, que é quase uma obsessão de alguns atletas, não é uma preocupação da brasileira no momento, mesmo com a chance de somar pontos importantes na Suécia.
"Sinceramente, por enquanto não tenho meta em relação à ranking. Em primeiro lugar, porque estou jogando poucos torneios e com a regra do novo ranking eu preciso jogar mais torneios para pensar em subir. Morando longe dos pólos - Europa e Ásia - dificulta bastante", acrescentou.
Esta é a primeira vez que as seleções masculina e feminina do Brasil estarão juntas na divisão principal do Mundial por Equipes de Tênis de Mesa. A Seleção feminina tem a Alemanha pela frente na estreia, dia 29, às 5h (de Brasília).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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