Por CBTM
Nacho, figura mais do que especial durante as competições nacionais, é conhecido pela descontração e pela simpatia, sem abrir mão da disciplina
FOTO: Uruguaio vai ficar bem longe da TV na hora do jogo da Celeste. Crédito: Christian Martinez/RGB Studios.
Toledo (PR), 29 de junho de 2018.
Claudia Mendes
O alto-astral de Fernando Moleda, 53 anos, árbitro geral de tênis de mesa, poderia ser explicado pela ótima participação do Uruguai, sua pátria-mãe, na Copa do Mundo de Futebol. A Celeste Olímpica venceu seus três jogos até aqui e vai encarar Portugal neste sábado (30/6), pelas oitavas de final. No entanto, o perfil divertido e simpático já é uma marca de Nacho, que está há oito anos no Brasil e é uma referência na função em toda a América Latina.
Nascido em Montevidéu, ele veio para o país como técnico em Chapecó (SC), mas mudou para a posição atual em pouco tempo e ganhou o respeito de jogadores, pais e torcedores. Canta e dança o tempo inteiro, todavia sem abrir mão da disciplina: é rigoroso com horários, uniformes e postura dos atletas. Sempre por perto, num cantinho do ginásio, deixa erva mate, a garrafa térmica e o porongo (uma espécie de caneca térmica).
O confronto do Uruguai na Rússia, no entanto, acontecerá durante a hora dos jogos da Copa Brasil. Nacho, porém, deixa claro que não há sofrimento na escolha.
"Em primeiro lugar está sempre o meu profissionalismo", garantiu o árbitro, enquanto a partida será atentamente assistida pelos filhos Damian (28), Jessica (27) e Bruno (22). Os rapazes, inclusive, são mesa-tenistas da seleção uruguaia.
Durante o jogo, porém, ele não quer que o correr da bola no gramado tire seu foco da bolinha na mesa.
"Só vou querer saber do resultado no final da partida".
Apesar do respeito e carinho pela pátria que o acolheu, Nacho não esconde sua esperança de que o Uruguai bata o time do craque Cristiano Ronaldo e siga sonhando no Mundial.
"Suarez, Cavani e Godin são muito bons. E o Óscar Tabárez é um excelente comandante".
O papo com Nacho flui com facilidade. Politizado, ele fala sobre qualquer assunto e comparações entre o Brasil e o Uruguai são inevitáveis.
"Um país com 3 milhões e meio de habitantes é mais fácil de gerir. Só que dois milhões de uruguaios estão acima da faixa dos 60 anos. Lá, porém, não há problemas com educação, saúde e transporte", avisa.
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