Por CBTM
Ex-treinador do número 9 do mundo, ele ainda encontra tempo para ganhar medalha entre os veteranos da Copa Brasil
Crédito da Foto: Christian Martinez/RGB Studios.
Cuiabá (MT), 04 de agosto de 2018.
Claudia Mendes
A Copa Brasil é sempre um encontro de nomes importantes do tênis de mesa. Em Cuiabá, não poderia ser diferente. Um destes nomes, que contribuiu decisivamente com o esporte, é o jogador e técnico Alexandre Silva. Um carioca, de 44 anos e atleta na categoria Veterano 40 da Copa Brasil. Mas o currículo dele é muito mais extenso. Silva foi um dos técnicos no início da carreira de um gigante da modalidade, chamado Hugo Calderano.
Silva treinou Calderano quando ele tinha aproximadamente 13 anos, quando ainda era atleta no Fluminense. Sob o seu comando, de Ricardo Cebola e Valesca Maranhão, Hugo venceu, entre outras competições, o Brasileiro Mirim e o Sul-Americano Estudantil. "Quem foi o primeiro não importa, é o de menos. Acho que cada um pode contribuir de alguma maneira para o atleta que ele é hoje", enfatiza.
O técnico recorda muitos dos ensinamentos passados para o jovem atleta: "Eu era parceiro de treino dele. Mostrava na prática como deveria ser feito". Silva conta ainda como era perceptível que Calderano era um atleta ímpar. "Ele já tinha a visão diferenciada. Sempre colocou o tênis de mesa como prioridade. Além do talento, sempre teve a explosão e a resistência como fatores importantes", relembra.
E claro, o treinador não deixa de acompanhar o seu aluno pelas competições ao redor do mundo. Calderano está representando muito bem todos que o ajudaram em sua formação, estando atualmente em nono lugar no ranking mundial de tênis de mesa, sendo o único atleta nascido fora da Europa ou da Ásia a figurar entre os dez primeiros.
Atualmente, Silva continua atuando como técnico. É professor na Hebraica, clube da Zona Sul do Rio de Janeiro, e dá aulas particulares para atletas que almejam o alto rendimento, além de dar suporte para crianças da Associação de Mesa-tenistas e Estudantes do Rio de Janeiro (AMERJ).
Mesmo com toda a trajetória vitoriosa como técnico, o veterano não aposentou a raquete e continua participando de competições como atleta também, mas com uma perspectiva diferente. Recentemente disputou os Jogos Abertos de São Paulo. "Sempre visando saúde e bem-estar. Quem não é visto, não é lembrado", avisa.
Em Cuiabá, Silva foi visto inclusive no pódio. Conquistou a medalha de bronze do Veterano 40, derrotado na semifinal por Marcelo Kotani, por 3 a 2 (11/6, 9/11, 7/11, 11/6 e 8/11). Carlos Eduardo Porto foi o vencedor da categoria.
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