Notícia

CBTM lamenta morte do pai da medalhista de prata no Mundial Paralímpico

Por CBTM

20/10/2018 21h07


Cátia Oliveira foi vice-campeã mundial paralímpica da classe SF1-2 neste sábado, conquistando inédita medalha para o tênis de mesa brasileiro

FOTO: Cátia Oliveira no pódio – Crédito: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br 

 

Celje (SLO), 20 de outubro de 2018.

Por: Assessoria de Comunicação – CBTM

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa lamenta profundamente a morte do pai da atleta Cátia Oliveira, sr. Flávio Alves, conhecido popularmente em sua cidade como Preto. Ele faleceu neste sábado (20), em Cerqueira César (SP), vítima de ataque cardíaco, após a decisão da classe SF1-2 do Campeonato Mundial Paralímpico da Eslovênia, quando sua filha conquistou a inédita medalha de prata para o tênis de mesa brasileiro.

Cátia Oliveira, de 27 anos, ficou sabendo da notícia no início da tarde, pouco antes da cerimônia onde receberia a medalha de prata. Ela fez questão de ir ao pódio para homenagear o pai, que sempre colocava as medalhas no peito da filha quando tinha oportunidade. Todos os atletas presentes ao ginásio fizeram um minuto de silêncio para homenagear a brasileira.

“É com muita tristeza que recebemos essa notícia, num dia de tamanha alegria para o nosso esporte, que conquistou uma inédita medalha de prata no Mundial. A família é a coisa que mais prezamos no tênis de mesa. Tomara que Cátia, que é uma atleta que já superou um grave acidente quando era adolescente, tenha forças para superar essa perda. No que depender da CBTM, daremos todo o apoio”, disse o presidente da entidade, Alaor Azevedo.

Medalha Inédita

No início da manhã deste sábado (20), Cátia Oliveira foi derrotada pela sul-coreana Su Yeon Seo, na decisão da classe SF1-2 do Mundial, em Celje, na Eslovênia, por 3 a 0 (3/11, 10/12 e 11/13), ficando com o vice-campeonato.

Este foi o primeiro Mundial de Cátia, que já tinha disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A menina, que tinha o sonho de ser jogadora de futebol e teve a carreira interrompida por um acidente automobilístico, começou a praticar tênis de mesa em 2013.

Cátia foi a atleta brasileira que conseguiu chegar mais longe em disputas individuais na história dos Mundiais. Em 2014, na China, o Brasil conquistou três medalhas de bronze, entre disputas individuais e de equipes. Em 2017, na Eslováquia, no Mundial por Equipes, Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ganharam o ouro na classe SF9-10.

 

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