Por CBTM
Paulo César de Souza, técnico de tênis de mesa, é quem toca o projeto, que já teve duas meninas em Seletivas de base
FOTO: Paulo Souza em excursão com as crianças do projeto
Rio de Janeiro (RJ), 06 de fevereiro de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação – CBTM
Protagonista na transformação social de muitos atletas, não é novidade o poder que o esporte pode ter na vida. Foi com esse pensamento que o professor Paulo César de Souza resolveu tocar o projeto Reciclando a Adversidade, através do tênis de mesa, na Escola Municipal Rodrigo Otávio Filho - ROF, no Rio de Janeiro. O resultado não demorou a aparecer: na Seletiva para as categorias de base da Seleção, este ano, foi a segunda vez que uma atleta sua foi convocada para concorrer à uma vaga.
Paulo foi professor de Educação Física da ROF, e hoje é da Escola Municipal Olímpica Carioca - EMOC. Além disso, é técnico de tênis de mesa e um dos criadores da iniciativa que, além da prática esportiva, estimula também bom desempenho escolar, uma das condições de competição pela escola. Os benefícios do projeto, aplicado na rede pública de ensino, no entanto, vão além: ele possibilita aos atletas conhecer outras equipes, outras cidades e estados, e conviver com outras culturas.
“Este projeto existe desde 2003. Nele, através do Tênis de Mesa, trabalhamos com crianças de comunidades carentes, visando, principalmente, a sua valorização, autoconhecimento e elevação da autoestima”, explicou o professor, que hoje dá continuidade ao projeto na EMOC sem, contudo, deixar de dar assistência às crianças da ROF.
Diferentemente da maioria no tênis de mesa, Paulo não foi atleta do esporte. Ainda assim, fez os cursos 1 e 2 para técnicos da Federação Internacional de Tênis de Mesa – ITTF, e pretende fazer o terceiro fora do país. Por meio da iniciativa, conseguiu colocar duas atletas como convocadas para Seletivas de base:
“Anny Vitória Silva Souza foi a menina que participou da Seletiva para o ano passado. Hoje, é a melhor do Rio em sua categoria. Este ano quem participou foi a Ana Beatriz da Silva Teixeira, campeã da categoria Mirim carioca”, contou, orgulhoso. No estado do Rio, como mostrou o técnico, o domínio é amplo: “A evolução foi tão grande que este grupo atingiu resultados expressivos. Atualmente, somos tricampeões geral feminino do Circuito Estadual do Rio, dominando há três anos as categorias Pré-Mirim e Mirim”.
Além das crianças, porém, há também outro grande beneficiado no projeto, realizado no bairro de Irajá: o tênis de mesa, sobretudo, carioca. Isso, porque é provocada maior captação de talentos e o fortalecimento dos torneios, elevando gradativamente a qualidade do estado no esporte:
“Já vem ajudando, tirando os concorrentes da acomodação. Por exemplo, depois que fomos vice em 2016 e campeões em 2017, clubes como Fluminense e Madureira passaram a investir nas categorias iniciais, para voltarem a competir nas posições de cima. Isso, além do Rio, é bom para o tênis de mesa como um todo”, concluiu Paulo.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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