Notícia

Musa recebe nota máxima arbitrando no Aberto de Portugal e segue na elite mundial

Por CBTM

20/02/2019 22h47


Árbitra busca aumentar seu legado através do crescimento da arbitragem brasileira

FOTO: Maria Ferrer, a Musa, no Aberto de Portugal

 

Lisboa (POR), 20 de fevereiro de 2019

Por: Assessoria de Comunicação – CBTM

Nascida em Itajubá-MG, Maria José Ferrer Ferreira já é figura conhecida no tênis de mesa brasileiro. Se não por seu nome, pelo apelido: Musa, como é chamada a única árbitra do Brasil, hoje, qualificada como internacional Blue Badge. Tal título permite que a mineira arbitre fora do país em grandes competições e foi assim que participou do Aberto de Portugal, recentemente, de 13 a 17 de fevereiro. O motivo, porém, não foi só a participação: ela precisava de uma avaliação nota dez por sua arbitragem e voltou satisfeita.

O motivo de ser avaliada é o sistema para a manutenção de sua classe como árbitra Blue Badge, a elite da arbitragem no tênis de mesa. Para que o posto continue válido, são necessárias ao menos três avaliações, de três em três anos. Esse processo ocorre constantemente em competições internacionais, como as do Circuito Mundial. Nelas, tal qual ocorreu no Aberto de Portugal, árbitros classificados como avaliadores observam o desempenho dos companheiros Blue Badge, e avaliam – o objetivo é sempre a nota 10.

“Normalmente nós temos que procurar um evento, seja na Europa, na Ásia, onde for, para ser avaliado, não perder a sequência. Nem todos os eventos tem avaliação. Como a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) avisou que aconteceria no Aberto de Portugal, decidi ir. Eu precisava de uma avaliação. Eu tinha duas avaliações dez em 2017, nenhuma em 2018. Por isso, precisava dessa”, explicou Musa.

Maria Ferrer não era a única brasileira qualificada como Blue Badge. Leonor Demario, contemporânea de Musa, também tinha a qualificação, que mudou recentemente: ela passou a ser uma das avaliadoras internacionais, a primeira na América Latina. Com isso, porém, a mineira perdeu sua companheira de competições internacionais.

“É uma pressão muito grande, mas temos que ir à luta. Normalmente, não temos nenhum avaliador nos eventos da América Latina, o que dificulta ainda mais, e sair do continente gera gastos. Mas tenho que buscar o que é importante, o que me interessa. Por isso, tomei a decisão de ir à Portugal logo no início do ano, para começar com uma boa notícia. E consegui uma nota dez”, vibrou Maria Ferrer.

O processo de avaliação não é fácil. É preciso desempenho perfeito para conseguir o que é chamado de “meet expectation”, que significa que o avaliado foi de encontro às expectativas, por isso a nota 10. “As avaliações estão muito difíceis, as exigências são muito grandes, principalmente nos saques. Temos que estar muito atentos a tudo”, explicou.

Era necessário, porém, para que Musa continuasse sua jornada em grandes competições mundiais. Para ela, Portugal foi a escolha certa:

“Era um sonho para mim, participar de um campeonato em Portugal. Já fui algumas vezes à Europa, mas nunca tinha ido lá. Participei quatro vezes de eventos olímpicos e paralímpicos, além de outras quatro entre Pan-Americanos e Parapan-Americanos. É muito bom estar em um meio com pessoas de alto nível. Agora, estou apta a participar, desde que seja selecionada pela ITTF. Se for selecionada para o Pan em Lima, pretendo ir”.

Leonor Demario, como avaliadora internacional, e Musa, como árbitra Blue Badge, representam a qualidade de arbitragem brasileira. “É isso que eu ponho em primeiro lugar: estou lá fora representando o Brasil e fazendo meu trabalho sério. O sucesso vem daí, você fica contente quando faz o que gosta, leva a sério, e fala em nome da sua confederação”. As barreiras geográficas, porém, ainda limitam a expansão dessa qualidade no Brasil:

“É muito importante nossa participação nesses eventos, principalmente na Europa, é lá que as coisas estão acontecendo. O Europeu tem algumas chances, durante o ano, e pode ser avaliado diversas vezes, porque a maioria das competições acontecem em seu continente. Essa rotatividade que eles têm é difícil para nós, pelos gastos com locomoção”, lamentou Maria Ferrer.

“Recentemente, para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, em 2016, conseguimos 16 novos árbitros internacionais. Foi muito gratificante ver todo mundo levando muito a sério. Quando me convidam, eu vou dar curso para novos árbitros sempre mostrando as atualizações. Quando vamos em eventos no exterior, trazemos sempre novidades. O que queremos é o crescimento dos árbitros brasileiros”, finalizou.

 

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