Por CBTM
Felipe Fontanive, um dos responsáveis pelos projetos, trabalha em duas frentes: captar novos talentos e lapidar joias do esporte
Rio do Sul (SC), 12 de março de 2019.
Com informações da FCTM
Não é só o nome parecido que une as cidades de Rio do Sul e Rio do Oeste, no interior de Santa Catarina. Os cerca de 20 quilômetros que separam uma da outra fazem parte também do caminho de Felipe Fontanive. Ex-atleta de tênis de mesa, ele é um dos responsáveis por dois projetos, um em cada cidade, com o esporte pelo qual se dedicou durante oito anos competindo. Com propostas diferentes, a ideia é revelar novos talentos ao Sul, enquanto o alto rendimento é o foco do Oeste.
O movimento começou há quase dois anos, quando o mesa-tenista iniciou seus treinamentos em Rio do Oeste. O resultado não demorou a chegar: já são mais de 80 atletas participantes do projeto social, que tem rendido bons frutos. Dois, em específico, que já fazem valer toda a colheita. Vinicius Rech é pentacampeão estadual pré-mirim, e Tricia Goulart é a terceira melhor do estado na categoria super pré-mirim feminino. Ambos serão os primeiros de sua cidade a disputar uma Copa Brasil, em São Paulo no fim de março.
“No começo foi bem difícil, era um trabalho voluntário, mas hoje já estamos evoluindo. Já conseguimos levar mais atletas para os campeonatos estaduais, o projeto está bem legal. Vou levar esses dois para a Copa Brasil, a primeira vez de Rio do Oeste. Lá, o foco é no desenvolvimento dos talentos, no treinamento de atletas”, explicou Felipe.
Em Rio do Sul, o processo ocorre de um modo diferente. Seus objetivos, inclusive, são distintos. Em parceria com a Associação de Tênis de Mesa de Rio do Sul, do técnico Gilberto Sardá e do coordenador técnico Paulo Schlichting, o foco é na popularização do tênis de mesa nas escolas e, sobretudo, na captação de novos talentos. O projeto Esporte Minha Vida fez, na última sexta-feira (8), sua primeira visita a uma das escolas da cidade, com uma dinâmica que promete se repetir algumas vezes.
“O objetivo é, até maio, visitar todas as escolas de Rio do Sul. Fazendo uma apresentação, mostrando o esporte para as crianças, interagindo com elas. E além dessa interação, buscar novos talentos, levar as crianças para treinar na Associação. É buscar a maior divulgação do tênis de mesa da região, que hoje já está crescendo bastante. Rio do Oeste, Pouso Redondo, Rio do Sul, Ibirama. Já é uma região que vem crescendo no esporte nos últimos anos”, contou o técnico.
Para Felipe, o passado de competições e medalhas foi o principal fator que o ajudou a tocar os projetos. Por isso, de acordo com ele, é preciso também expandir o alcance do esporte:
“Eu fui jogador profissional, competi por oito anos. Fui campeão brasileiro, fui várias vezes campeão estadual. Já tinha uma base, uma parte tática e técnica comigo. Assim, consegui repassar com mais facilidade, não comecei do zero. Por isso o projeto vem evoluindo tão rápido. Temos várias ideias e estamos partindo para essa: divulgar, mostrar o esporte da melhor maneira possível”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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