Por CBTM
João é treinado por seu pai, que começou junto com o filho no esporte na tradicional cidade do interior de Minas
FOTO: João Paulo Carvalho busca bons resultados e sonha com Seleção Brasileira. Crédito: Daniel Zappe/CBTM
São Paulo (SP), 28 de março de 2019
CLAUDIA MENDES E LUCAS MATHIAS *
Ainda ofegante e um pouco elétrico, João Paulo Carvalho saia de seu jogo sorrindo, apesar da derrota, quando decidiu contar sua história no tênis de mesa, nesta quinta-feira (28). Atleta paralímpico, ele carrega um peso diferente na Copa Brasil Sul-Sudeste, no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo: é o único representante de Itajubá-MG. Ao seu lado, um técnico especial ajuda na trajetória: Décio Carvalho, seu pai.
A derrota por 3 a 0 para Leandro Cavalcante, de São Luís-MA, não era o objetivo de João Carvalho no Rating L. O foco principal, no entanto, está na competição paralímpica, no próximo sábado. “O torneio está muito forte. Acabei de perder no Rating, mas meu foco é no paralímpico. É quando eu vou vir forte. Já conquistei títulos e vou em busca da Seleção Brasileira, agora”, projetou o mesa-tenista.
Nascido em Itajubá, João busca ser mais um dos grandes nomes da cidade no esporte. Celeiro de grandes nomes do tênis de mesa, foi lá também que nasceram Maria Ferrer, a Musa, árbitra brasileira internacional blue badge, e Alaor Azevedo, que começou a jogar na cidade e hoje é presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
O atleta prefere valorizar a história e busca incentivar mais adeptos do esporte para a cidade: “É muito satisfatório. Nós sabemos da história dele e queremos que o esporte evolua ainda mais no tênis de mesa em Itajubá. É bem legal representar a cidade. Principalmente com meu pai, que é meu técnico, é legal demais”, explicou João Carvalho.
O pai, em questão, é Décio Carvalho. Bem no estilo “paizão”, ele percebeu que deveria ajudar João quando o filho começou a se dedicar pelo tênis de mesa. Hoje, é qualificado e acompanha o filho nos treinamentos e competições, tentando não deixar o nervosismo transparecer: “Com meu filho em quadra, é lógico que eu fico nervoso. Mas tenho que manter a calma, passar isso para ele, para poder jogar bem”, contou Décio.
“Quando ele começou, não tinha com quem treinar. Por isso, tive que começar a fazer o treinamento, estamos estudando. Hoje, um treinador de tênis de mesa normalmente tem 40 anos de esporte. Eu tenho só sete, então estou aprendendo para ajudá-lo. Eu tive que fazer curso de treinador para acompanhar ele. Já tenho curso da CBTM e da Federação Internacional, nível 1”, finalizou o pai.
*Lucas Mathias, estagiário sob a supervisão da assessoria de imprensa
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