Notícia

Trio de técnicos da Seleção ressalta o alto nível dos talentos que começam a chegar na categoria principal

Por CBTM

30/03/2019 14h49


Copa Brasil Sul-Sudeste vem mostrando craques muito jovens dominando categorias maiores, fruto da renovação da modalidade

FOTO: Jorge Fanck é um dos técnicos da base do Brasil. Crédito: Daniel Zappe/CBTM

 

São Paulo (SP), 30 de março de 2019.

CLAUDIA MENDES E LUCAS MATHIAS *

O primeiro é o professor clássico, com larga experiência e estudioso do esporte. O outro é um jovem talento fora das mesas, que comanda diretamente o trabalho de detecção de novos craques. A terceira foi uma fera nas mesas e agora brilha como técnica. Francisco Arado, o Paco, Jorge Fanck e Lígia Silva, três técnicos das Seleções do Brasil, são alguns dos responsáveis diretos por um fenômeno no tênis de mesa brasileiro.

A categoria juvenil da Copa Brasil Sul-Sudeste, por exemplo, já foi vencida por uma atleta infantil (Laura Watanabe) e outras chegaram bem perto da decisão. No absoluto, que começou neste sábado, muitos desses pequenos craques já começam a marcar presença, buscando ganhar experiência. Essa renovação não se estabelece de maneira comum. O trabalho de detecção de talentos, cada vez mais forte, evoluindo para meninos e meninas brilhando em categorias mais altas, são um resultado do trabalho destes professores.

"O nível está muito bom. É bem concorrido, bem disputado. É a concorrência que faz o atleta crescer", diz Paco, um dos técnicos que trabalha diretamente com Giulia Takahashi e Laura Watanabe no São Caetano.

Lígia Silva, atleta com três Olimpíadas no currículo, agora é responsável por passar ensinamentos a estes jovens talentos. E acredita muito na nova geração do tênis de mesa brasileiro.

"A gente vê aqui muitos jovens com garra. Isso é ótimo. Pois alguns não querem pagar o preço. Tiro por mim. Eu não tinha quase talento nenhum. Mas tinha vontade e disposição sempre. Acredito mais no trabalho. Se a criança tem o dom, a gente vai lapidando ela. Os campeões nascem assim”, explica.

Se a geração de juvenis e infantis já está encaminhada, com alguns chegando em competições adultas, é hora de pensar nas categorias ainda menores, para dar continuidade a esse processo de renovação. Jorge Fanck, um dos comandantes da Detecção Nacional de Talentos, acredita que a Copa Brasil mostra uma renovação profunda neste sentido.

“Achei muito legal ver a quantidade e a qualidade dos atletas pré-mirins neste evento. Muitos com uma técnica bem organizada e jogando com bastante luta e raça. Nesta idade, o importante é proporcionarmos a estas crianças muitas experiências, buscar com que eles treinem de uma forma lúdica e que criem a paixão pela modalidade. Qualquer criança que você perceba que tem o brilho no olho na hora de jogar e treinar pode ser trabalhada e almejar sonhos grandiosos. Unindo isto com o trabalho desenvolvido pelos seus técnicos e clubes, junto com projetos como o Diamantes do Futuro, suporte e apoio da CBTM, podemos direcionar este jovem talento para um caminho que possibilite quem sabe chegar ao alto rendimento”, explica.

 

*Lucas Mathias, estagiário sob a supervisão da assessoria de imprensa

 

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