Por CBTM
As três mulheres da equipe brasileira tiveram experiências diferenciadas no exterior. Objetivo é conquistar evolução em cenário cada vez mais competitivo
FOTO: Lin Gui (esq.) e Jessica Yamada (dir.) em ação. Crédito: ITTF.
Budapeste (HUN), 16 de abril de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação – CBTM
As mesa-tenistas brasileiras não querem ficar paradas e buscaram evolução. Em um novo tempo no esporte, onde o intercâmbio no exterior é fundamental para o crescimento no desempenho, estas meninas trilharam caminhos diversos na Europa e pretendem mostrar o resultado a partir de domingo (21), no Mundial de Budapeste.
Das três representantes brasileiras no torneio, Jessica Yamada foi a primeira a trilhar o caminho. Por muito anos atuou na França e resolveu retornar no ano passado. Ela acredita que cresceu muito neste período.
“A melhor parte de morar na Europa é poder estar em contato com o alto nível o tempo todo. Isso com certeza fez com que eu melhorasse meu nível para poder brigar de igual com todas as adversárias. Existem muitas dificuldades como clima, comida, idioma entre outros que podem causar algum incômodo, mas para mim o mais difícil foi ficar longe da família e amigos. Apesar das dificuldades, a oportunidade de viver fora em países mais evoluídos foi uma ótima experiência, aprendi muito, passei a enxergar algumas coisas de maneiras diferentes e também a me conhecer melhor”, diz a atleta.
Número 1 do Brasil e 64ª do ranking mundial, Bruna Takahashi começou a trilhar o caminho na Europa recentemente, após completar 18 anos e concluir o Ensino Médio. E já sente a diferença.
“Acredito que meu físico e força melhoraram muito, pois fazemos bastante “robô” na Dinamarca. E também nas primeiras bolas, treinamos bastante as primeiras jogadas da partida, pois é a parte mais importante. Eu tenho essa rotina agitada desde pequena. Então, eu consigo lidar bem com essa mudança. Gosto muito de treinar lá fora, fazer coisas diferentes”, explica Bruna, que acredita estar evoluindo bem na transição para o adulto e a pressão de ser a melhor mesa-tenista brasileira da atualidade:
“Sim sempre foi difícil lidar com essa pressão, mas com o tempo você se acostuma. A transição foi um pouco difícil, pois as mulheres no adulto têm mais força e experiência. Mas eu estou me adaptando muito bem”.
Chinesa naturalizada brasileira, Lin Gui veio para o Brasil muito jovem. Atuou por longo tempo no Brasil, depois seguiu para a Europa, onde atua na Liga Polonesa. Recentemente, retornou para a China, onde passou por um período de treinos antes deste Mundial.
“Na China, consegui manter ritmo de treino mais regular. Já na Europa, tenho muitos jogos pela Liga, podemos evoluir a experiência de jogo”, detalha.
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