Por CBTM
Aberto com nível semelhante ao do principal torneio do ciclo paralímpico terá a presença de oito brasileiros
FOTO: Iranildo Espíndola é uma das atrações do Aberto da Eslovênia. Crédito: Roberto Castro/Rede do Esporte.
Lasko (SLV), 07 de maio de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação - CBTM
Uma prévia da Paralimpíada de Tóquio. Assim pode ser encarado o Aberto da Eslovênia, competição do Circuito Mundial Paralímpico, que começa nesta quarta-feira (8), em Lasko. Poucas vezes, um torneio internacional teve tantos craques reunidos.
O Brasil tem oito na disputa: Carla Azevedo, Cátia Oliveira, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola (classe 2); Paulo Salmin e Israel Stroh (classe 7); e, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (classe 9). Claudio Massad (classe 10), que também participaria, não embarcou, pois está em tratamento em função de uma hérnia de disco.
A explicação para tantos craques é simples. A classificação para os Jogos Paralímpicos pode ser obtida em seletivas mundiais, em competições continentais (Parapan, por exemplo) ou pelo ranking mundial. Exatamente este último fator é considerado por vários atletas, que buscam uma vaga em Tóquio. Assim, o torneio terá a presença de quase todos os principais atletas do planeta. Em algumas categorias, os 20 primeiros do ranking mundial estão confirmados.
O Brasil tem boas lembranças recentes da Eslovênia. No Mundial do ano passado, Cátia Oliveira conquistou a medalha de prata individual inédita. No Aberto da Eslovênia de 2018, Cátia, Danielle, Jennyfer e Guilherme, além de Bruna Alexandre, conquistaram medalhas individuais.
“Gera uma expectativa muito grande, por ser um ano que antecede a Paralimpíada. Os torneios se tornam mais difíceis pelo número de atletas de ponta. Essa competição está sendo considerada a maior da História, pelo número de atletas, pelo nível e pelo momento, antes de uma Paralimpíada. Todo mundo veio aqui em busca dessa classificação” diz Iranildo Espíndola, um dos que tentam melhorar a pontuação no ranking.
“Eu quero jogar bem, aumentar minha pontuação. Nos Abertos da Itália e da Espanha, não fui tão bem. Perdi para alguns atletas que estavam bem abaixo no ranking e cai de 16° para 20°. Aqui é uma boa oportunidade para recuperar e quero usar a minha experiência para isso”, avisa Espíndola.
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