Por CBTM
Brasileiros fazem grande campanha em uma das competições mais difíceis do ciclo e mostram força na preparação para os Jogos de Tóquio
FOTO DE ARQUIVO: Cátia Oliveira ficou com a prata em Lasko. Crédito: Roberto Castro/Rede do Esporte.
Lasko (SLV), 09 de maio de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação - CBTM
Em uma das competições mais difíceis do ciclo paralímpico, os mesa-tenistas brasileiros não decepcionaram e garantiram duas medalhas de prata no individual. Cátia Oliveira e Israel Stroh foram os atletas que subiram ao pódio nesta quinta-feira (9), no Aberto da Eslovênia, competição fator 40 do Circuito Mundial Paralímpico, em Lasko.
Cátia Oliveira, por sinal, repetiu o feito de outubro do ano passado, também na Eslovênia, quando ficou com a prata no Mundial. Desta vez, ela caiu para a a chinesa Jing Liu, quarta do mundo, que tinha conseguido vencer na fase de grupos, por 3 a 0 (3/11, 7/11 e 5/11). Na semifinal do torneio, Cátia tinha batido a italiana Giada Rossi, número 2 do ranking mundial, por 3 a 0 (11/8, 11/9 e 11/9).
“Estou super feliz com meu resultado e meu desempenho. Mostra que estou no caminho certo. É a segunda vez que eu ganho uma medalha aqui, entre as melhores do mundo. Venci a chinesa na fase de grupos e infelizmente perdi na final. Existem ajustes que precisam ser feitos e estou trabalhando duro para conquistar essa medalha de ouro em Tóquio”, avisa Cátia.
Israel Stroh teve uma trajetória igualmente difícil. Na véspera, ele revelou ter sentido um mal-estar que o debilitou nos últimos dias. Mesmo assim, teve forças para vencer, nas quartas de final, o líder do ranking mundial da classe 7, o chinês Shuo Yan, por 3 a 1 (11/7, 11/6, 9/11 e 12/10).
“Eu tenho um baita orgulho em dizer que nos três confrontos que tive contra o Yan, venci os três. Sendo o número 1 do mundo e um chinês, é um feito muito relevante. Consegui o tempo inteiro ser agressivo e ter o controle tático da partida. Fiquei o tempo todo na frente e no set que perdi, por 11 a 9, cometi três erros em momento favorável. Fiquei muito feliz com a atuação e o resultado”, analisou Stroh.
Na decisão, um velho conhecido: Will Bailey, repetindo a final da Rio 2016. Novamente, vitória do inglês, por 3 a 1 (11/8, 6/11, 8/11 e 8/11). Mas nada que tirasse a sensação de superação por parte do brasileiro: “Estava fisiologicamente debilitado, então poupei muita energia, não vibrei, não fiz grandes gestos... só pensei e joguei. E conquistei essa medalha”.
Guilherme Costa (classe 2), Paulo Salmin (classe 7) e Danielle Rauen (classe 9) não conseguiram conquistas no torneio individual. Costa e Salmin caíram nas oitavas de final, enquanto Danielle ficou nas quartas.
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