Por CBTM
Tênis de mesa brasileiro já é presença constante em pódios das competições internacionais, mas caminho para o sucesso foi longo
Rio de Janeiro (RJ), 30 de maio de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação – CBTM
Ao analisarmos os avanços, parece que o tempo foi muito maior do que apenas 40 anos. Em 30 de maio de 1979, quando a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) nasceu, poucos atletas, como Dagoberto Midosi e Biriba, haviam conquistado relevância internacional – era uma realidade distante. Hoje, porém, o cenário é diferente: há protagonismo mundial de mesa-tenistas brasileiros em torneios olímpicos, paralímpicos e de base.
Hugo Calderano figura entre os 10 melhores do ranking mundial há alguns meses, acumulando marcas históricas. Gustavo Tsuboi, Thiago Monteiro, Eric Jouti, Vitor Ishiy, Bruna Takahashi, Lin Gui e Jessica Yamada são algumas das presenças constantes em competições do Circuito Mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF).
As conquistas, agora, são frequentes também no esporte paralímpico: oito mesa-tenistas brasileiros já chegaram a figurar, ao mesmo tempo, no top 10 de suas categorias no ranking mundial. Em Pequim, nas Paralimpíadas de 2008, veio a primeira medalha: prata na classe 3, por equipes, com Welder Knaf e Luiz Algacir. Nas Paralimpíadas do Rio, em 2016, foram quatro: uma de prata e três de bronze.
Nas categorias de base, a perspectiva de crescimento é constante: Giulia Takahashi já começa a despontar em competições do Circuito Mundial Junior, assim como aconteceu com sua irmã, Bruna Takahashi, e com Calderano, por exemplo.
Todo esse crescimento, no entanto, não vem de um dia para o outro – foi gradual, precisou de estudos e planejamentos para que fosse implementado.
“A Confederação foi criada em 1979. Antes, o tênis de mesa era dirigido pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e tinha um departamento, o Conselho de Assessores do Tênis de Mesa. Eram várias modalidades e o tênis de mesa era uma delas. Eu fui membro desse conselho incialmente, depois fui presidente, em 1978. E a mim, coube a criação da nova CBTM, já que a CBD iria acabar para ser criada a Confederação Brasileira de Futebol”, explicou Alaor Azevedo, atual presidente da CBTM.
Antelo: primeiro presidente
Após a criação da Confederação, houve eleições e o primeiro presidente foi eleito: José Pereira Antelo que, na época, venceu Dissica Valério por um voto. Após dois mandatos, foi a vez de Alaor Azevedo assumir, contribuindo também para o crescimento do esporte no país, fato que ele comemora:
“Nesses quarenta anos, tive a honra de presidir por vários. O tênis de mesa cresceu muito. Antes, tinha uma posição muito inferior no cenário mundial”.
Entre os mandatos de Alaor, porém, houve uma pausa. De 1992 a 1995, Ivam Passos Vinhas assumiu a presidência da CBTM e, mais tarde, voltaria a ser vice-presidente de Azevedo:
“Me sinto muito orgulhoso por ter participado da equipe que mudou a história do tênis de mesa brasileiro. Fico feliz por ter sido o vice-presidente por muitos anos e ter presidido a CBTM, além de ter orgulho da confiança que o presidente Alaor tinha em mim. Acompanho religiosamente os resultados da CBTM e fico muito feliz quando vejo os sucessos”, contou Vinhas.
Em um ponto, os dois certamente concordam: os resultados esportivos e a relevância do tênis de mesa brasileiro no cenário internacional, hoje, não se compara ao que era antes:
“O crescimento do nível brasileiro começou com a luta para subir da terceira para a segunda prateleira da ITTF, o que já foi uma glória. Subir para a primeira também foi espetacular, mas já era esperado por causa da ascendência do esporte no Brasil. Hoje, a equipe brasileira está entre as primeiras do Mundo, isso me dá muita alegria. Tenho muitas esperanças que, nos próximos Jogos Olímpicos, o Brasil será medalhado”, afirma Ivam Passos Vinhas, esperançoso.
“Nós fomos crescendo, mantivemos a hegemonia nos Jogos Pan-Americanos. Foram vários títulos por equipes, sempre mantivemos a hegemonia continental. No entanto, não tínhamos a mesma força que nós temos hoje a nível mundial. E aí temos os resultados da ascensão do Calderano, do título da Bruna no Mundial de Cadetes em 2018”, complementou Alaor Azevedo, orgulhoso do trabalho à frente da instituição.
Crescimento no paralímpico
Os avanços, porém, não foram somente no esporte olímpico. O atual presidente faz questão de valorizar as conquistas no tênis de mesa paralímpico:
“Assumimos o paralímpico em 2007. Um pouco antes dos Jogos Paralímpicos de Pequim. Tivemos uma evolução muito grande. Em 2016, o Brasil investiu em torno de 300 mil dólares e ganhou quatro medalhas nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Além de vice-campeonatos mundiais, Campeonato Mundial de Equipes com a Bruna Alexandre, a Jennifer Parinos e a Danielle Rauen, por exemplo. Somos, hoje, uma das potências mundiais top 10, assim como no olímpico”, vibra o atual presidente.
Ivam, por sua vez, valoriza também outro aspecto importante: a organização da instituição e sua abrangência ao redor dos estados do Brasil:
“Nesses 40 anos foram muitos avanços no tênis de mesa do Brasil. A CBTM tem uma sede própria, credibilidade com a ITTF, uma melhor comunicação com as Federações, os atletas e amantes do esporte. Já há federações em quase todos os estados brasileiros e o esporte tem verba para participar de todos os campeonatos continentais, de Mundiais, assim como já existe um calendário de competições nacionais”, contou Vinhas.
Atualmente, a CBTM vem investindo cada vez mais em uma gestão profissional, com melhores práticas de governança. A entidade foi premiada por quatro anos consecutivos pelo Sou do Esporte, sendo considerada a segunda melhor em ações de governança no ano de 2018. Dentro de alguns dias, uma nova identidade visual da Confederação será lançada.
De 1979 até 2019, o caminho foi longo, mas promissor. Às conquistas, o atual presidente agradece aos que fizeram parte desse percurso:
“Tenho a honra de presidir no aniversário de 40 anos da CBTM e temos que agradecer a todos os funcionários que trabalharam nesses 40 anos, pela dedicação. Foi a força deles que nos fez chegar ao nível que chegamos”, finaliza.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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