Por CBTM
Bronze conquistado nos Jogos Pan-Americanos de 1991 teve vitória contra a anfitriã Cuba e ajudou a abrir espaço para as mulheres na modalidade
FOTO: Equipe feminina do Brasil no Pan de 1991. Crédito: Arquivo Pessoal/Mônica Doti.
Rio de Janeiro (RJ), 09 de julho de 2019.
LUCAS MATHIAS
Carla Tibério, Lyanne Kosaka, Marta Massuda e Mônica Doti fizeram história no Pan-Americano de Havana, em Cuba, no ano de 1991. Para a última, apesar de ter disputado três edições da competição, essa foi a mais especial: a primeira medalha por equipes feminina do Brasil, na terceira vez do país no tênis de mesa dos Jogos.
Até 1991, a única participação feminina em pódio havia sido com Sandra Noda, nos Jogos Pan-Americanos de Caracas, em 1983. Na ocasião, o bronze foi nas duplas mistas, ao lado de Cláudio Kano. Oito anos depois, o bronze por equipes veio, de fato, com sabor especial – principalmente pela vitória sobre as donas da casa, tidas como favoritas:
“Foi emocionante poder ganhar do Canadá, que era tradicionalmente uma equipe forte, e chegar à semifinal. Essa medalha de bronze foi muito especial para nós!”, contou, animada com suas memórias.
Para chegar à conquista, porém, foi preciso perseverança. O forte calor cubano, as boas adversárias e intensidade da competição causaram grande desgaste nas brasileiras:
“Ganhamos um jogo de 3 a 0 e, para ir à semifinal, ganhamos do Canadá por 3 a 2. Foram muitos jogos, todos difíceis e desgastantes devido à alta temperatura em Havana, cerca de 40 graus”, lembrou a mesa-tenista.
“Foi um privilégio, e foi emocionante ter feito parte desta conquista. Brigamos muito por este título. Lembro-me que já estava cansada e exausta, mas encontramos forças para superar e obter o título. Depois que conquistamos, vemos que valeu a pena todo sacrifício nos treinamentos diários, o esforço e a dedicação”, completou Mônica.
Além da coroação do esforço das atletas, a medalha de bronze também foi importante para o crescimento do esporte, dando mais visibilidade às mulheres do tênis de mesa do Brasil:
“No masculino, o título era certo, já que eles eram os favoritos. Mas no feminino, foi uma surpresa. Naquela época, não participávamos de muitas competições. Somente Sul-Americano, Mundial de dois em dois anos. Mas, depois deste Pan, começamos a participar de mais competições internacionais”, comemorou a atleta.
“Teoricamente, havia outras equipes mais fortes. Pelo que me lembro, estranharam bastante o nosso jogo, por isso ficou favorável para nós”, finalizou, vibrante com a medalha.
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