Por CBTM
Maior medalhista do tênis de mesa feminino até o Pan deste ano, ela pede apoio aos atletas da atual Seleção: “Sei quanto é difícil estar ali”
FOTO: Lígia vai disputar o Absoluto A, mas está preocupada com a formação. Crédito: Daniel Zappe.
Maringá (PR), 09 de agosto de 2019.
Por: Claudia Mendes
As várias medalhas no tênis de mesa ao longo dos anos nunca deixaram Lígia Silva de nariz em pé. Pelo contrário. Ela luta pela modalidade mesmo depois de tantas conquistas. Na Copa Brasil Sul-Sudeste, ela agora ensina com maestria o que aprendeu em Olimpíadas e em várias outras competições. O objetivo agora é um só: formar novos campeões.
Lígia é treinadora do Saldanha da Gama, de Santos. E vai disputar a categoria Absoluto A nessa Copa Brasil. Briga por títulos? Não. Muito mais uma disputa para se manter em forma e mostrar um pouco do seu talento aos mais novos.
“Jogar vou jogar. Mas agora sou técnica, não me preocupo. Tudo na vida tem começo, meio e fim. Acredito que estou no meio. Mas em outra função”, garante. “Estamos sempre evoluindo. Só não podemos esquecer que todos estão também. Podemos, sim, brigar por bons resultados quando há oportunidade de bons treinamentos e competições. E isso a CBTM vem mostrando. Podemos evoluir e mostrar grandes performances. Só evoluímos quando há recursos. Então, cada vez mais veremos resultados bons, pois há investimento”, garante.
Ao falar com uma atleta que era a maior medalhista feminina do tênis de mesa em Pans, com duas medalhas, não podemos deixar de perguntar sobre o sucesso de Bruna Takahashi, que já conquistou três em Lima e ainda pode ganhar mais uma. E ela não mostra nenhuma inveja.
“Nunca me preocupei com isso. Temos que quebrar recordes e mais recordes. Penso em um só Brasil e um só tênis de mesa. Quero ganhar, independentemente de quem esteja jogando. Amo quando elas ganham. E estou junta com elas quando perdem também. Temos de mostrar evolução sempre. Daqui a alguns anos, haverá mais quebras de recordes. Quero evoluir sempre. Faço parte dessa evolução também, agora como técnica”, diz Lígia, que manda um recado para os que criticam o desempenho de alguns no Pan.
“O desempenho deles é excelente. Quando vejo eles jogando, torço muito. Pois só quem está dentro é que sabe. Não podemos criticar nunca, independentemente de qualquer resultado. É um evento que acontece de quatro em quatro anos, tive a oportunidade de jogar cinco e sei o quanto é difícil estar ali”, diz, com a autoridade de uma grande campeã.
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