Por CBTM
Brasil teve mais de 70% dos inscritos conquistando medalhas individuais ou por equipes e garantiu cinco atletas para os Jogos de Tóquio
FOTO: Grupo brasileiro conquistou 24 medalhas em Lima.
Lima (PER), 28 de agosto de 2019.
Por: Assessoria de Comunicação - CBTM
A participação do tênis de mesa brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos se encerrou na terça-feira (27). E o saldo foi considerado extremamente positivo por todos. Em Lima, o Brasil teve 22 atletas – mais de 70% da delegação – subindo ao pódio no individual ou em equipes (12 deles trazem mais de uma medalha na bagagem). Foram 24 medalhas ao todo: nove de ouro, seis de prata e nove de bronze.
No individual, 19 dos 30 atletas subiram ao pódio. Em equipes, o número é ainda mais impressionante. Aproveitamento máximo em classificação para as finais, com quatro de cinco títulos possíveis conquistados. Cinco atletas garantiram vaga para os Jogos Paralímpicos de Tóquio: Carlos Carbinatti (SM10), Danielle Rauen (SF8-10), Joyce Oliveira (SF4), Luiz Filipe Manara (SM8) e Paulo Salmin (SM7). Dois nomes que não disputaram o Parapan, Bruna Alexandre (SF10) e Israel Stroh (SM7), encontram-se em ótima posição no ranking mundial e dificilmente não estarão na lista. Outros ainda poderão buscar vagas pelo ranking e em seletivas.
A comparação em números absolutos com Toronto acaba não sendo possível, pela ausência de algumas provas vencidas pelos brasileiros em 2015. E o número de conquistas individuais poderia ser ainda maior, caso não houvesse junção, por exemplo, das classes 2 e 3. Cátia Oliveira, vice-campeã mundial da classe 2, teve de disputar com atletas com grau menos severo de deficiência, e mesmo assim ficou com o bronze.
“Acho que é um trabalho que não deve ser comparado com o de Toronto. O número de atletas da Seleção permanente e monitorados foi reduzido no último ciclo. Porém, os resultados até então estão sendo muito bons”, ressalta Paulo Salmin.
Por sua vez, o técnico Paulo Molitor acredita que o sucesso em Lima foi fruto de um bom planejamento para o torneio. Afinal, muitos atletas não convivem no CT Paralímpico, pois estão em diversos estados diferentes.
“Isso se deve ao trabalho realizado, principalmente nas últimas duas semanas antes da competição. Conseguimos agregar todos no cotidiano da Seleção. Isso foi fundamental para que todos chegassem bem em Lima. Todos evoluíram. Em algumas classes, conseguimos surpreender apenas com alguns ajustes. Os técnicos e atletas estão de parabéns. Foi uma surpresa agradável para nós disputar cinco finais de equipes. E tivemos chances de ganhar mais bronzes no individual, quando perdemos por detalhes”, avalia.
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