Por CBTM
Brasileiras dão show no segundo dia de disputas, com vitórias importantes sobre adversárias asiáticas
FOTO: Bruna Alexandre exibe a medalha conquistada na China.
Hangzhou (CHN), 26 de outubro de 2019.
Por: Assessoria de Imprensa - CBTM
As brasileiras Bruna Alexandre e Cátia Oliveira deram show no Aberto da China, em Hangzhou, competição fator 40 do Circuito Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa. Na madrugada deste sábado (26), Bruna conquistou o ouro da classe 10, enquanto Cátia ficou com a medalha de prata das classes 1-2. Ambas tiveram grande desempenho diante de algumas das melhores adversárias asiáticas.
Bruna venceu na semifinal a chinesa Fan Lei, sétima colocada no ranking mundial da classe 10, por 3 a 1 (11/5, 11/4, 10/12 e 11/6). Na decisão, a brasileira mostrou mais uma vez porque é a número 2 do mundo, batendo outra chinesa, Hou Chunxiao, por 3 a 2 (11/7, 13/15, 11/9, 11/13 e 11/9).
“Foi um campeonato muito legal e mais uma grande experiência jogar contra todas as chinesas. Uma grande preparação para Tóquio 2020 e a minha volta nos campeonatos paralímpicos. Deixo meus agradecimentos a todos que trabalham comigo no CT Paralímpico e São Caetano”, disse Bruna, que ressaltou o bom desempenho contra as asiáticas:
“Todos os jogos foram difíceis. Contra a Zhao, foi minha primeira vez, e é uma jogadora forte para os Jogos de Tóquio 2020. Enfrentei a Fan nos Jogos de Londres e perdi de 3 a 2. Hoje, venci por 3 a 1. A final contra a Hou, estava 2 a 2, e ela vencia o quinto set por 9 a 4. Conseguir virar para 11 a 9. Foi a primeira vez na carreira que venci todas as chinesas em um campeonato”.
Cátia não foi diferente. Para chegar ao título no grupo único, bateu a número 2 do mundo e campeã mundial, a sul-coreana Seo Su Yeon, por 3 a 1 (11/8, 11/7, 6/11 e 14/12). Depois, superou a singapuriana Claire Toh, por 3 a 0 (11/7, 11/6, 11/5). A chinesa Liu Jing foi a campeã da classe.
“Estou muito feliz, ganhei da sul-coreana que perdi na final do Mundial. Perdi para a chinesa por conta de alguns detalhes. Saio daqui com uma medalha de prata, mas com desempenho bom. Consegui jogar bem e apliquei tudo o que vinha treinando. Queria dedicar essa medalha mais uma vez para o meu pai, que está comigo o tempo todo”, lembrando, mais uma vez, do senhor Flávio Alves, que morreu no dia da final do Mundial de 2018.
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