Por CBTM
Brasileira fez grande participação em vários torneios do Circuito Júnior na Europa, e volta para o Brasil com a terceira medalha mundial
FOTO: Giulia brilhou na Europa. Crédito: ITTF
Wladyslawowo (POL), 31 de outubro de 2019.
Por: Assessoria de Imprensa - CBTM
O jeito ainda é de menina. A personalidade é de craque. Giulia Takahashi, de 14 anos, fechou, nesta quinta-feira (31), em Wladyslawowo (POL), a participação no Desafio Mundial de Cadetes 2019, com a medalha de bronze no torneio de duplas feminino. A categoria de Cadetes corresponde ao infantil no Brasil. Foi o encerramento de um período de dois meses mágicos, cheio de conquistas, na vida de uma das maiores promessas do tênis de mesa brasileiro.
Jogando ao lado da mexicana Arantxa Aceves, Giulia perdeu a semifinal para a dupla formada pela russa Vlada Voronina e a romena Elena Zaharia, por 3 a 0 (7/11, 7/11 e 9/11). Foi a terceira medalha de Giulia no Desafio Mundial, pois conquistou duas em 2018. Ainda com idade para disputar mais uma edição da competição, ela parte com tudo para repetir o feito da irmã, Bruna, que só trouxe o ouro na sua última participação, com 15 anos.
Em dois meses na Europa, Giulia deu o que falar. Conquistou diversas medalhas nas etapas do Circuito Mundial Júnior, muitas delas ao lado da fiel parceira e amiga Laura Watanabe. O início do tour foi em setembro, com prata no torneio de equipes e bronze nas duplas femininas do Aberto da Croácia. Depois, um título de equipes (o primeiro na história do país em solo europeu no Circuito Júnior) e mais dois bronzes, no individual e nas duplas femininas, no Aberto da Sérvia. Mais dois títulos na sequência, novamente em equipes e nas duplas femininas, do Aberto da Eslovênia.
Além dos quatro torneios, a número 10 do ranking mundial Sub-15 também fez dois períodos de preparação em centros de treinamento de alto rendimento na Europa: na Alemanha e na Suécia.
“Foi uma experiência muito boa ter feito este intercâmbio e ter participado dos torneios antes do Mundial juntamente com a Laura (Watanabe) e os técnicos Hideo (Yamamoto) e Lincon (Yasuda) pois nos dá mais tranquilidade e segurança, seja nos treinos ou nos jogos, tanto que conseguimos pódio nas competições que participamos”, diz Giulia, que fez questão também de ressaltar a participação da técnica Lígia Silva, ex-atleta da Seleção Brasileira, no Desafio Mundial.
“Ela sendo técnica da seleção da América Latina, foi mais fácil para mim e creio que para as outras jogadoras também. Ano passado fiquei em 18° e esse ano em 13° lugar, então acho que foi muito boa a minha participação também no individual. No ano passado, fiquei em terceiro na dupla mista. Nesse ano, em terceiro na dupla feminina. Só tenho a agradecer ao COB, CBTM, técnicos, ao meu clube de São Caetano do Sul e a todos que ajudaram para que isso fosse possível”, analisou a atleta, com a preocupação de lembrar de todos.
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