Notícia

Lenda paralímpica conquista ouro na Classe 3 do 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa

Por CBTM

14/12/2019 02h16


“Foi inesperada aquela medalha em Pequim. O Brasil não tinha nome nenhum lá fora, chegamos como azarões e acabamos pegando medalha”, diz Welder Knaf

Crédito da Foto: Daniel Zappe.

 

São Paulo (SP), 13 de dezembro de 2019.

Por: Júnior Martins – Especial para a CBTM

Welder Knaf, um gigante da história do tênis de mesa paralímpico, responsável por conquistar a primeira medalha brasileira do tênis de mesa em Jogos Paralímpicos (Pequim-2008), uma prata por equipe com Luiz Algacir, venceu Jorcerley da Silva, nas semifinais, e superou Fábio da Silva, na final, no 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes 2019, na Classe 3, na sexta-feira (13), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

“O Jorcerley entrou muito calmo na semifinal. Eu não conseguia fazer nada que surpreendesse e ele fez dois sets a zero. Tentei um monte de coisas no 1° set e nada deu certo. Saí na frente no 2° set, fiz oito a dois, mas errei a estratégia e perdi. Daí entrei no 3° set sem poder errar. Ele é muito inteligente e identificava meu jogo e dificultava, mas consegui vencer nos demais sets”, conta o campeão, Welder Knaf, 38 anos, da ADFP/Clube Duque de Caxias-Curitiba-PR.

Welder começou com vitória sobre Heitor Neto (MA) por três a zero, depois venceu Gabriel Silva (RJ) por três a zero, ganhou de Michel Lima (SP) por três a zero, superou Jorcerley da Silva (GO) por três a dois e, por fim, venceu Fábio da Silva (SP) por três a dois na final. E o vice-campeão, Fábio da Silva (Kosmos Clube-SP) ganhou de Carlos Araki (PR), Bruno Sombra (CE), Cincler Trevisan (PR), David Freitas (CE) e perdeu somente a final contra Welder Knaf (PR).

“Durante a competição, uma das estratégias usadas foi jogar a bola no ombro do adversário, bem na transição entre o forehand e o backhand. Jogar ali gera dúvida no oponente, ele precisa pensar se bate de forehand ou de backhand”, revela a lenda, Welder Knaf, encantado com a transformação do tênis de mesa nos últimos anos. Ele acredita que se transformou numa potência e, atualmente, a questão financeira não é mais problema para quem tem resultados.

 

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