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“Até as boladas se tornam histórias legais”, conta árbitro no 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa

Por CBTM

18/12/2019 03h05


O árbitro é a pessoa responsável por zelar pelo cumprimento das regras de uma competição esportiva

FOTO: Árbitro Marcos Paulo Tavares. Crédito: Júnior Martins, especial para a CBTM.

 

São Paulo (SP), 17 de dezembro de 2019.

Por: Junior Martins – Especial para a CBTM

A equipe de arbitragem está presente do início ao fim de uma competição de tênis de mesa. Eles chegam antes dos atletas e saem depois e essa premissa foi verdadeira no 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes 2019, promovido de 11 a 15 de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo-SP. Em que a equipe de arbitragem chegava as 07h30 e saia após o último jogo, que muitas vezes encerrava depois da meia noite.

De acordo com o gerente técnico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Edimilson Pinheiro, a comissão de arbitragem é ponto central por serem os responsáveis por conduzirem as partidas e fazerem com que a competição tenha uma condição normal de operação. Segundo ele, por isso a entidade sempre promove cursos de arbitragem para formar novos árbitros e também capacitações internacionais para lhes dar experiência e deixá-los preparados.

“Tivemos mais de três mil jogos conduzidos por uma comissão de 42 árbitros no 53° Campeonato Brasileiro. Nós temos tentado dar condições para que possam fazer capacitações nos estados e, recentemente, o coordenador de arbitragem fez um diagnóstico nacional para sabermos a realidade e podermos desenvolvê-la. É um trabalho bem difícil, não é um trabalho diário, tá mais para freelancer e precisamos mantê-los motivados”, disse o gerente técnico, Edimilson Pinheiro.

O coordenador nacional de arbitragem da CBTM, Marcos Paulo Tavares, de 29 anos, começou no tênis de mesa quando ainda era criança e por influência do pai, que é o presidente da Federação de Tênis de Mesa de Mato Grosso do Sul (FTMMS), e passou a se interessar mais pela parte da organização e não em ser mesa-tenista. E desde pequeno passou a trabalhar de árbitro em campeonatos municipais, depois fez cursos e fez o primeiro torneio com a CBTM em 2008.

“Acreditamos ser impossível se fazer um campeonato de alto nível sem uma boa equipe de arbitragem. A parte operacional do evento, cerca de 90% dela, passa pela mão da equipe de arbitragem. Claro, o evento também não seria possível sem o pessoal da montagem, das instalações, da hospedagem, da CBTM e os demais que trabalham por trás das cortinas. Mas, com certeza, a arbitragem é fundamental”, avalia o coordenador nacional de arbitragem, Marcos Tavares.

Conforme um dos integrantes da arbitragem do 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes, o árbitro de mesa Raimundo de Miranda Filho, de 64 anos, um bancário aposentado, é muito prazeroso estar na mesa de arbitragem. E, segundo ele, bateu a primeira bolinha de tênis de mesa em 2004, algum tempo depois começou a fazer cursos de arbitragem e em seguida passou a se dedicar as funções de árbitro. E gosta muito desse esporte ‘educado e silencioso’.

“É como se fosse um prêmio poder assistir jogos de alto nível em uma posição tão próxima. Como muitas ocorridas no 53° Campeonato Brasileiro. E já tive o prazer de arbitrar jogos do Hugo Calderano, do Gustavo Tsuboi e do Vitor Ishiy, entre outros. As vezes acontece de levarmos boladas no rosto, mas isso não é ruim, e é até um momento de descontração e quebra de tensão. Está todo mundo focado no jogo e a bolada faz todo mundo rir e descontrair”, diz Raimundo Filho.

 

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