CBTM apoia o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Por Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) publicou, neste sábado (21), Nota Oficial apoiando o posicionamento dos presidentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, que pedem o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio para 2021, em função da pandemia de Covid-19.
De acordo com a Nota Oficial, não há clima emocional e tempo adequado para a preparação dos atletas, já que o mundo está mobilizado para tentar retomar a rotina nos próximos meses.
Confira a Nota Oficial da CBTM:
Tendo em vista a manifestação pública do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com posição firme e contrária à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, a CBTM vem por meio desta Nota Oficial consolidar seu apoio irrestrito a estas entidades e compartilhar da mesma opinião.
Entendemos que não há clima emocional, tampouco tempo adequado para a melhor preparação dos atletas que participariam do maior evento esportivo do mundo. O Olimpismo preza pela celebração entre os povos por meio do esporte. Neste momento, o esporte todo está abraçado com o mundo para que prontamente possamos restabelecer uma rotina normal na vida de todos.
Façamos os Jogos de Tóquio em 2021, como símbolo concreto do fortalecimento e unidade que é tão fundamental para a humanidade!
Veja a seguir a íntegra do pronunciamento oficial do COB:
O Comitê Olímpico do Brasil defende a transferência dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, em período equivalente ao originalmente marcado, entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto.
A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global.
“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992.
O COB ressalta que a sugestão de adiamento em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional (COI) de que a melhor solução para o Olimpismo será tomada.
“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completa Paulo Wanderley.
Desde o início da pandemia, o COB tem priorizado a saúde e o bem-estar dos atletas brasileiros e colaboradores do Comitê. Ha uma semana, a entidade cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou na terça-feira o fechamento total do CT Time Brasil.
Em manifestação recente em seus canais de mídias sociais, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, também defendeu o adiamento dos Jogos para 2021, pelos mesmos motivos:
“Entendo que não há condições, primeiro pela incerteza, depois pela impossibilidade de os atletas treinarem, e terceiro porque não é razoável você imaginar a maior competição do ciclo acontecer em meio a uma pandemia e num momento de calamidade na saúde pública mundial”, ressaltou.
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