Nataly Duarte é a atleta de maior destaque em Itapetininga. Foto de Arquivo: Christian Martinez/RGB Studios.
Por Assessoria de Imprensa - CBTM
André Balint já exerceu várias funções no tênis de mesa. Foi atleta, atuou anos como árbitro e atualmente é técnico e líder de um dos grandes projetos do tênis de mesa brasileiro: a Associação Itapetiningana de Tênis de Mesa, na cidade de Itapetininga, a 171 quilômetros da capital paulista. E o recado do profissional é claro: o momento é de preparação para o pós-crise do coronavírus.
Com forte apoio da Prefeitura local, a marca maior do tênis de mesa de Itapetininga é o trabalho de massificação. Atualmente, são cerca de cem atletas atuando regularmente, principalmente na faixa entre 7 a 12 anos, tanto no feminino quanto no masculino.
A integração entre o poder público e o clube, dirigido por Roberto Antônio da Silva, parece ser uma das receitas de sucesso. Itapetininga tem um local exclusivo para treinos das equipes, no centro da cidade. A Prefeitura, comandada atualmente por Simone Marquetto, que tem Francisco Roberto como secretário de Esporte, Lazer e Juventude, pretendia inclusive ampliar o projeto nos próximos anos.
Mas veio a crise e os desafios aumentaram. Segundo Balint, o importante é que os profissionais entendam o momento que o mundo atravessa e possam se preparar adequadamente para o futuro.
“No cenário atual, acredito que o esporte terá muita dificuldade em investimentos, tendo em vista que muitos cortes serão feitos no esporte, tanto do poder público como na iniciativa privada. É fundamental que os nossos técnicos saibam contextualizar a importância do esporte como meio de prevenção e auxílio na qualidade de vida, para sobreviverem no pós-pandemia. É preciso saber argumentar para não perder espaços”, aconselha.
Itapetininga foi um dos projetos afetados com a crise, de forma decisiva. A previsão era colocar mais de 500 alunos praticando tênis de mesa na cidade. “Estava pronto um convênio para repasse de verba para a Associação. Iniciaríamos um projeto com escolas da rede privada e começaríamos um circuito municipal da modalidade”, ressalta.
O que certamente poderia ser uma forma de desanimar um gestor esportivo, pode ser um desafio para quem pensa adiante. É exatamente desta forma que Itapetininga quer se colocar.
“Acredito que agora devemos fazer uma gestão desse tempo livre para estudos e criação de projetos. Pessoalmente, estou me aprofundando em plataformas e criando projetos de massificação e regulamentos de eventos, para que na volta, a gente saia na frente. Deixo uma sugestão aos técnicos que estão sem trabalhar: que reinventem a modalidade, que se aprimorem em cursos existentes na internet. Há cursos de fotografia, de edição de vídeos, cursos do Sebrae que ensinam a empreender”, explica, finalizando com um apelo aos atletas:
“Aqueles que tenham a possibilidade de continuar pagando os seus técnicos, peço que continuem, para que os mesmos não deixem a profissão. A figura do técnico é uma das mais importantes da modalidade. Se ele para, o trabalho morre nas cidades”.
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