Atletas e técnicos da Associação Independente de Tênis de Mesa em etapa do Circuito Maranhense. Foto: Divulgação.
Por Assessoria de Imprensa - CBTM
A história da Associação Independente de Tênis de Mesa se confunde com a própria narrativa recente da modalidade no Maranhão. Na 11ª reportagem da série Clubes do Brasil, vamos falar um pouco sobre esta equipe, que vem fazendo um importante trabalho em São Luís, sempre brigando contra as adversidades e conquistando sucesso em sua trajetória.
O clube foi criado no final de 2014, em meio a uma grande crise no tênis de mesa maranhense. Alguns atletas liderados por George Cabral, ex-presidente da Federação Maranhense, se organizaram para treinar e participar de torneios. Não existiam clubes ativos e a Federação realizava torneios com atletas sem cadastro e sem clubes, gerando inclusive um processo de desfiliação junto à CBTM por conta das irregularidades.
No intuito de ajudar a Federação a regularizar a situação, uma vez que existia apenas um clube filiado, surge a Associação Independente, criada para regularizar a situação e possibilitar que os amigos pudessem retornar às práticas e competições. Os treinos aconteciam na casa de um dos fundadores e o "clube" não tinha nenhuma estrutura física, exceto a mesa rateada entre os fundadores.
Os anos seguintes, de 2015 e 2016, foram bem turbulentos e a regularização dos clubes não foi suficiente para acalmar os ânimos na gestão da Federação, que ficou parada, sem competições. Por consequência, o clube também foi ficando de lado, pois cada um dos fundadores buscou novas atividades. Parecia o fim.
Em 2017, iniciou-se um movimento para que Cabral assumisse a Federação. “Tive que passar o comando do clube para meu grande amigo Fernando Marques, que após ajudar na formação de dois dos principais clubes do Maranhão (AABB e APCEF), se juntou ao Independente. Mais próximo da realidade de grande parte dos atletas de tênis de mesa do estado, atletas humildes do interior principalmente, o objetivo principal do Independente foi dar oportunidade a atletas de baixa renda tanto de São Luís quanto de outras cidades, além de investir no paralímpico, que até então não existia no Maranhão”, lembra o ex-presidente da Federação.
O clube renasceu. E renasceu o tênis de mesa do Maranhão. “Demos apoio, treinamento, organizamos visitas técnicas, eventos, alocamos crianças em nossas casas, alimentamos, conseguimos viagens e demos oportunidades de mudanças de vida para muitos atletas que não tinham perspectivas de vida. Atualmente, dois atletas do interior moram comigo. Vieram estudar. Abrimos um CT, fizemos cursos de técnico ITTF, foram para treinamentos da CBTM junto com os Diamantes do Futuro e hoje são professores no CT”, diz, com orgulho, o dirigente.
A ideia deu tão certo, que a procura pelo esporte e pelo clube aumentou exponencialmente, a ponto de não absorver a procura. “Atletas de outros clubes nos procuravam diariamente a fim de treinar no clube, já que com pouco tempo conseguimos construir um CT bem preparado com mesas oficiais, toda estrutura de treinamento e, principalmente, conhecimento”, ressalta Cabral.
No final de 2019, já eram cerca de 150 atletas, metade deles do interior do estado, dos municípios de Matinha, Nova Olinda, Vitorino Freire, Bacabal, Caxias, Tuntum, Presidente Vargas, São José de Ribamar, Açailandia e Imperatriz. O ano de 2020 prometia muita coisa, inclusive o CT de Tuntum e o CT de Caxias, com projeto bem avançados para o CT de Nova Olinda.
Mas veio a pandemia do novo coronavírus e tudo parou. O Maranhão foi um dos estados mais atingidos, mas o problema não se resumiu a isso. O CT de São Luís foi inundado pelas fortes chuvas dos meses de março e abril. Todo o material foi comprometido. O prejuízo ainda não foi calculado, mas os contratos de espaço dos novos CTs foram desfeitos.
“Somos mais que um clube. Somos uma família, e todos estão unidos neste momento difícil, mas sempre acreditando no melhor que há por vir”, avisa George Cabral.
E alguém duvida que eles vão renascer novamente?
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