Por Assessoria de Imprensa - CBTM
O Madureira Esporte Clube é um dos poucos clubes de futebol do Brasil que investe diretamente no tênis de mesa. Na 19ª reportagem da série Clubes do Brasil, vamos falar desta simpática equipe do Subúrbio Carioca, que tenta manter viva a tradição do tênis de mesa do Rio de Janeiro, lutando contra a falta de recursos.
O clube é resultado da fusão de várias agremiações: o Magno, fundado em 1913, e o Fidalgo, de 1914, deram origem ao Madureira Athletico Clube, que depois se uniu ao Imperial Basquete e ao Madureira Tênis Clube, em 1971. Disputou boa parte dos mais de cem anos de sua história na elite do futebol carioca, revelando nomes como Evaristo de Macedo, Jair Rosa Pinto e Marcelinho Carioca. Sempre foi um clube muito forte na parte social, com piscina cheia nos dias mais ensolarados da capital carioca.
No tênis de mesa, a história começou na década de 1970, quando José Claro Filho, mais conhecido como sr. Jaú, começou a dar aulas da modalidade no clube, formando campeões em diversas categorias. Sempre foi uma potência, revelando diversos jogadores.
Jaú faleceu no final da década de 1990, e o projeto passou a ser comandado por José Vicente e Antônio Papagaio, que viriam também a falecer depois de alguns anos. Com isso, o clube ficou fechado para a modalidade por um bom tempo. A retomada aconteceu no início de 2011, com Eduardo Oliveira, conhecido como Dudu no tênis de mesa.
Sua primeira passagem como atleta ocorreu em 1992. Como técnico, levou o Tricolor Suburbano ao bicampeonato do Troféu Eficiência no Rio, em 2018 e 2019, mas ainda é o melhor atleta do estado no adulto.
“É maravilhoso estar num clube com tanta tradição e ainda mais saber que o nosso esporte está à altura dos outros! Infelizmente, caminhamos com as nossas próprias pernas, sem a ajuda de patrocinadores. O nosso presidente nos cede o espaço gratuitamente e temos projetos elaborados. Aparecemos no cenário nacional com muita garra mesmo”, admite Eduardo Oliveira.
No grupo campeão de 2019, um nome em especial: Rosiane Viana, uma batalhadora do tênis de mesa fluminense, que se tornou presidente da Federação de Tênis de Mesa do Estado do Rio de Janeiro. Eduardo acredita que a esperança de dias melhores para a modalidade está nas mãos dela e da dedicação dos profissionais.
“Ajudei a eleger a presidente e faço parte da diretoria da Federação. Ela é muito dedicada e amante desse esporte como eu sou. Ajudou muitas crianças, levou muitos atletas no Brasileiro de 2019. Se tivermos técnicos que estejam comprometidos a ensinar esse esporte com amor, poderemos decolar. Ninguém trabalha sem grana, nos falta incentivo, falta ter mais implementações do esporte nas escolas. Esse é o caminho. Quando eu era um atleta mais jovem, o Rio era uma potência, pois tínhamos muitos técnicos comprometidos”, lembra Eduardo, que promete continuar dando sua contribuição:
“Posso contribuir de diversas formas. Como técnico, formando mais atletas para jogar pelo nosso estado ou até mesmo pelo nosso país, como já fiz. Trazendo essas crianças, que podem ou não podem pagar, para o tênis de mesa. E continuo a jogar, apesar de estar com 41 anos, ainda sou o melhor na categoria adulto no estado e campeão brasileiro de clubes sênior em 2019”.
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