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CLUBES DO BRASIL – Nipo Campo Mourão, o sucesso no interior do Paraná pelas mãos de um engenheiro agrônomo

O início, há 32 anos, foi com uma turminha de crianças; clube coleciona títulos no Paraná e segue superando obstáculos, sempre com a liderança de Sérgio Ueda

Luciana Morimoto é uma das destaques da Sonibram. Foto de Arquivo: Christian Martinez/RGB Studios.

Por Assessoria de Imprensa - CBTM

21/06/2020 10h16


Sérgio Ueda chegou a Campo Mourão, interior do Paraná, em 1985. O objetivo era trabalhar como engenheiro agrônomo, em uma cooperativa. Mal sabia ele que iria solidificar um projeto que já dura 32 anos. Na 20ª reportagem da série Clubes do Brasil, vamos contar a história da Sociedade Nipo-Brasileira de Campo Mourão (Sonibram), conhecido também como Nipo Campo Mourão, um clube que mantém a tradição das grandes agremiações de cultura japonesa espalhadas pelo país.

Quando chegou de Londrina, onde residia, Sérgio Ueda levou para a nova cidade os esportes que praticava: beisebol e tênis de mesa. Em 1988, formou uma turminha para iniciar o tênis de mesa em Campo Mourão. Começava ali a história do projeto.

“Foi difícil, mas tivemos apoio”, lembra Ueda. Em cinco anos, os resultados começaram a aparecer em jogos da Federação e outras competições estaduais. “De 2000 a 2006, fomos campeões do juventude feminino, mais duas vezes no masculino, seis vezes campeões dos Jogos Abertos no feminino e cinco no masculino”, lembra com orgulho, de um tempo onde era dominante no Paraná.

Desde 1995, o projeto tem o apoio da Prefeitura Municipal. Conta também com apoio da Coamo, uma cooperativa local. A sala de troféus da Nipo Campo Mourão encheu bastante desde a década de 1980: foram quatro conquistas nos Jogos Escolares do Paraná, nove nos Jogos da Juventude e 12 nos Jogos Abertos.

“Tivemos presidentes que nos apoiaram muito na Sonibram, como o Oscar Azuma, Jorge Akiyoshi e, atualmente, o Nobutochi Kimura. Tenho profunda gratidão pela entidade, pois o quadro de associados nos apoia muito quando sediamos algum evento. No ano 2000, sediamos o Campeonato Intercolonial Brasileiro, acredito que os atletas e dirigentes de várias regiões ficaram satisfeitos com a nossa organização, inclusive com a presença do presidente da CBTM, Alaor Azevedo”, ressalta.

Nem tudo foi fácil nesta trajetória. O clube amargou uma pequena queda nas últimas temporadas, com a diminuição do número de atletas nas categorias menores, em momento que coincidiu com maior exigência de Ueda na vida profissional. Nomes como Roberto Júnior, Luciana Morimoto, Tassia Tanaka e Isabelle Karine são os mais destacados da atualidade e também apoiam os técnicos.

E assim, conciliando o seu trabalho de engenheiro agrônomo com a paixão, no caso, o tênis de mesa, que Sérgio Ueda segue tocando o projeto em Campo Mourão. Com um trabalho de formiguinha, assim como seus descendentes mais diretos, que há anos atrás popularizaram a modalidade em clubes japoneses de todos os cantos do país. Pois, a superação sempre foi um ingrediente marcante na história de todos os envolvidos, tênis de mesa e japoneses. Viva a Sonibram!



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