Por Assessoria de Imprensa - CBTM
Buscar a renovação no esporte paralímpico, superando todas as dificuldades. Essa é a grande aposta da Associação Mais Acessível (AMA), de Belo Horizonte, querendo dar sua contribuição para que o tênis de mesa continue brilhando cada vez mais em Paralimpíadas. Na 23ª reportagem da série Clubes do Brasil, vamos contar sobre esta ambição da equipe da capital de Minas Gerais.
Na verdade, o tênis de mesa não fazia parte dos primeiros anos da AMA, fundada em 1995. Outras modalidades, como basquete em cadeira de rodas, tinham uma história bem mais enraizada na Associação. Foi a partir do final de 2017, quando Federação Mineira de Tênis de Mesa Olímpico e Paralímpico fechou uma parceria para desenvolvimento do esporte em Belo Horizonte, que a modalidade passou a fazer parte do dia a dia da equipe.
“A AMA quer dar aos seus atletas todos os benefícios que o esporte traz para o ser humano”, diz, com entusiasmo, Tiago Freitas, atleta, que também auxilia a equipe de tênis de mesa em questões administrativas.
Atualmente, a AMA virou a casa de vários atletas de Belo Horizonte, entre olímpicos e paralímpicos, que disputam competições nacionais. Apesar de ser referência, o desejo é ampliar consideravelmente o número de mesa-tenistas, tendo foco especial no paralímpico. E isso fica bem claro nas palavras de Leonardo Mattos, presidente do clube.
“Nossa intenção, pela universalidade que a modalidade representa, fazendo com que vários tipos de deficientes tenham acesso, é ampliar cada vez mais o tênis de mesa. Vamos trabalhar firmemente nisso. Queremos oferecer mais horários. Mas a formação do atleta paralímpico está bem difícil. O esforço que temos que fazer é na formação das categorias de base. E é isso que a Associação vai trabalhar daqui para a frente. Precisamos ter o apoio de todas as organizações”, apela o presidente do clube.
Com o projeto, vieram cursos e oficinas para ampliação do número de atletas e capacitação deles. Foram realizados um Curso de Técnico Nível 1 da federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), e, recentemente, um Curso de Arbitragem da CBTM. Assim, a AMA também contribuiu para proporcionar conhecimento e desenvolvimento sólido para o esporte em Minas Gerais.
Na parte de financiamentos, a Associação tem projetos financiados pela Lei de Incentivo ao Esporte do estado, mas ainda de forma muito tímida. Porém, o dirigente acredita que há alternativas. E a AMA garante estar pronta para fazer mais.
“O projeto da AMA é formar atletas e chegar com eles nas competições. Mas, existe uma despesa. Alguns atletas têm dificuldades de locomoção, lanche entre os treinamentos. Se o Ministério Público do Trabalho reconhecer que os atletas paralímpicos possam cumprir as cotas do mercado de trabalho, poderão suprir essas necessidades, pois eles não têm uma fonte de renda”, explica.
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