Por Assessoria de Imprensa - CBTM
O tradicional Fluminense Football Club completará 118 anos de história neste mês de julho. Uma história repleta de craques no futebol e em esportes olímpicos, como o tênis de mesa. Na 26ª reportagem da série Clubes do Brasil, vamos contar um pedacinho desta história e o momento atual da modalidade no clube, lutando contra a falta de investimentos.
Quando se fala dos craques do Fluminense, não são apenas jogadores com algum destaque na cidade. Estamos falando de alguns dos maiores atletas da história do tênis de mesa. Dagoberto Midosi, atualmente com 103 anos, fez toda a sua carreira no Fluminense e foi o primeiro brasileiro a disputar um Campeonato Mundial, em 1949. Foi também o primeiro do país a jogar o Sul-Americano, vencendo as edições de 1949 e 1950.
Hugo Calderano, atual número seis do mundo, também começou sua trajetória brilhante no tênis de mesa nas Laranjeiras. No Fluminense, Alaor Azevedo, hoje presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), se destacou e conquistou vaga na Seleção Brasileira, na década de 1970. Luiz Mauro D’Almeida, último atleta a figurar entre os campeões brasileiros no Absoluto (campeão de duplas, em 1976), é o responsável por comandar a modalidade no clube desde 2003.
E é impossível não lembrar de todos estes talentos no salão do Fluminense, que tem recordações de Calderano e o nome de Midosi em uma placa. Mas a missão é outra: fazer com que o tênis de mesa num clube, que tem centenas de milhões em dívidas e prioridade total para o futebol profissional, possa sobreviver com a representatividade que merece.
“A passagem de Calderano pelo clube, com início na escolinha, iniciando com o técnico Ricardo Jantzen (Cebola), tem reflexo significativo entre seus contemporâneos e, especialmente, entre os jovens que estão iniciando no tênis de mesa do clube, que acompanham pela mídia e redes sociais o seu desempenho nos eventos internacionais. O Fluminense quer retomar a hegemonia do esporte no Rio de Janeiro, programar, em parceria com a Federação do Rio, cursos para atualização de técnicos, e trazer para o nosso ginásio grandes eventos”, diz o dirigente.
Para voltar a ter papel de destaque na modalidade, o Fluminense tem como trunfo a parceria entre o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e a CBTM, além de investimentos que estão sendo feitos pela diretoria que assumiu o clube há um ano, comandada pelo advogado Mário Bittencourt.
“Atletas de diversas categorias, que antes, por condições financeiras, não podiam participar dos eventos da Confederação, agora têm esta oportunidade, uma vez que o ônus com passagens aéreas e hospedagens corre por conta do CBC. Estamos na expectativa de mudança de local, aguardando o término das obras das novas instalações situadas atrás do ginásio, onde pretende-se instalar novas mesas, novo piso emborrachado e robô para o treinamento dos atletas e alunos da escolinha”, explica D’Almeida.
Segundo o dirigente, o trabalho será, cada vez mais, direcionado aos atletas das categorias de base, utilizando a escolinha para recrutar e selecionar os alunos com potencial para o esporte. Surgir um novo Calderano, claro, não é fácil. Mas em se tratando das “três cores que traduzem tradição”, como diz o hino tricolor, não será surpresa nem novidade se isso acontecer.
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