Por Assessoria de Imprensa - CBTM
Não há cidade no Brasil com maior regularidade em resultados no tênis de mesa do que São Caetano do Sul. Há pelo menos 20 anos, tornou-se o grande formador de craques da modalidade no país, chegando a ter quase toda a Seleção Brasileira jogando no ABC Paulista. É esta a história que vamos contar na 27ª reportagem da série Clubes do Brasil.
Trata-se de um investimento direto de uma cidade que se acostumou a ter qualidade no esporte. São Caetano do Sul tem grande tradição no esporte e sempre contou com bons jogadores. Um deles, Francisco Arado de Armas, o Paco, cubano radicado no Brasil, defendeu as cores da cidade entre 1997 e 1999.
Ele é o líder de um projeto quase irretocável, que hoje ocupa o Clube Santa Maria. “Em 2006, começamos a trabalhar com jovens jogadores. E, em 2012, foi inaugurado o centro de treinamento onde estamos até hoje. Desde então, temos conseguido grandes resultados para a cidade e contribuído com a Seleção Brasileira para obter resultados especiais para o país”, destaca o, agora, técnico, que também comanda a Seleção Brasileira masculina.
Seleção esta que é praticamente a extensão do trabalho feito no ABC. Os quatro jogadores que mais frequentemente vestem a camisa do Brasil nas competições internacionais – Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Eric Jouti e Vitor Ishiy – defenderam a equipe e, apesar de atuarem em outros clubes fora do país, jogam por São Caetano as competições nacionais. Muitos deles, apesar de não terem começado no ABC, se aprimoraram lá. Caso do próprio Calderano, que começou no Fluminense, no Rio de Janeiro.
O CT recebe frequentemente a Seleção Brasileira quando estas realizam preparações para grandes torneios internacionais, como Jogos Olímpicos ou Pan-Americanos. O apoio da Prefeitura de São Caetano do Sul e da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa através de alguns projetos, contribuiu muito na estrutura física do local.
Mas não é só o espaço que faz a diferença para o São Caetano, segundo Paco: “Na minha opinião, um dos grandes diferenciais do clube é a valorização da comissão técnica e o trabalho duro e diário desses profissionais”. Pudera. Alguns dos melhores da modalidade fazem parte do estafe. Além de Paco, trabalham por lá os técnicos Nelson Kuzuoka, Hideo Yamamoto, Lincon Yasuda e Thaís Figueiredo; o preparador físico Irio Pompermayer; e a coordenadora Vanda Tormar.
“Trabalhamos para tentar conseguir o alto nível. Colocamos no mesmo ambiente jogadores experientes de Seleção ao lado de atletas jovens com grande potencial para servirem de espelho e conseguirem mostrar o caminho a ser seguido”, explica Paco.
Paralelamente a esse trabalho, existe um projeto da Prefeitura chamado Programa Esportivo Comunitário (PEC), que funciona como escolinha específica do esporte, onde as pessoas da cidade têm aulas de tênis de mesa e podem usufruir de toda a estrutura. São mais de 130 alunos, com idades entre 6 e 80 anos. Alto rendimento e PEC funcionam em horários diferentes, para que o foco não seja desviado.
Por fim, o técnico do São Caetano e da Seleção masculina também ressalta a importância de outros clubes que iniciaram o trabalho com atletas em categorias menores e que forneceram mão de obra para a equipe do ABC: “Em todos estes anos, o clube tem conquistado muitos resultados especiais e temos conseguido contribuir para o desenvolvimento da carreira de vários jogadores. Por isso respeitamos, reconhecemos e agradecemos o trabalho de outros clubes onde muitos desses jovens atletas deram seus primeiros passos no tênis de mesa e depois se juntaram ao nosso grupo para continuar sua caminhada até o nível internacional”.
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