Equipe da Nipo Campo Grande em 2018: contribuição decisiva para o esporte no MS.
Por Assessoria de Imprensa - CBTM
O tênis de mesa começou de forma muito tímida em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Hoje, conta com boa estrutura e consegue até mesmo cumprir protocolos para vencer as dificuldades impostas pela pandemia, com contribuição decisiva da Nipo Campo Grande, o clube que vamos retratar na 29ª e penúltima reportagem da série Clubes do Brasil.
Uma história que começou na garagem do senhor Mario Morimoto, que estava vindo de Maringá, cidade no interior paranaense, com forte presença da colônia japonesa. Ele treinava com os filhos e com alguns amigos, no final da década de 1980. E, assim como vários descendentes de japoneses por todos os cantos do país, plantou a semente do tênis de mesa na capital do Mato Grosso do Sul.
Poucos anos depois, o tênis de mesa chegou oficialmente na Associação Nipo-Brasileira de Campo Grande (AECNB). Naquela época, foi realizado o 1° Torneio Internacional de Tênis de Mesa. No início da década de 1990, com mais adeptos, Caio Noda, Mario Morimoto e Edson Shimabukuro realizaram o trabalho de expansão da modalidade.
Noda e Morimoto já faleceram, mas a Nipo continua sendo uma força do Centro-Oeste. O torneio, que era uma novidade no início, já está na 30ª edição. O clube atualmente tem como responsável técnico Mário Márcio Soken, enquanto Bruno Tamaciro, que começou a jogar na Nipo em 1992, é o diretor do departamento de tênis de mesa.
E, Tamaciro define, com muita alegria, o sentimento em ter acompanhado toda essa trajetória do esporte na Nipo: “Orgulho. O clube, os professores, atletas... como não ter orgulho de um esporte que só me trouxe felicidades e é responsável pela minha formação como pessoa e profissional? Tenho vários amigos pelo Brasil, Paraguai, Bolívia, Chile. Qualquer lugar que eu visite, tenho amigos e conhecidos e tenho algum lugar para bater minha bolinha. Por isso me doo para o tênis de mesa. Faço por amor. E quem precisar sabe que pode contar comigo”.
Cerca de 80 praticantes, entre crianças, adultos e idosos, praticam a modalidade no clube, em todos os dias da semana, a partir das 16h30. A boa organização fez com que a Nipo fosse uma das primeiras equipes a voltar depois do início da pandemia do novo coronavírus. Portas permanentemente abertas para o ar circular, mesmo com o risco de atrapalhar no desempenho, além da rígida higienização dos equipamentos são algumas das medidas tomadas pelos dirigentes. “A pandemia trouxe lições também no esporte. Valorizar os técnicos, o espaço do nosso clube, entre outras”, explica Tamaciro.
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